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Educação/Vestibular
Sexta - 05 de Fevereiro de 2010 às 11:06
Por: Eduardo Cruz

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A noite de 3 de fevereiro teve um brilho especial com a formatura da 8ª turma do curso de Direito da UNED, realizada no Salão de Eventos Juarez de Abreu, a partir das 20h. No total, colaram grau 45 alunos de uma classe de 54, sob os olhares orgulhosos de pais, irmãos, esposas, maridos e amigos. A Diretora da instituição, Profa. Dra. Marinêze de Araújo Meira, mostrou-se confiante no futuro dos graduados, uma vez que a UNED se orgulha de ter muitos ex-alunos “aprovados em 1º lugar em concursos para a magistratura e contratados para lecionar na própria universidade”. Após a entrada dos formandos e a execução do Hino Nacional, procedeu-se à entrega dos canudos, seguida pela condecoração da aluna Vanessa Aguiar da Cunha, que foi agraciada com uma placa especial por ter apresentado o melhor desempenho acadêmico da classe ao longo do curso e disse estar muito emocionada, “é muito gratificante receber esta homenagem, eu fico muito emocionada, é um momento único na vida. Agradeço aos pais e a todos meus familiares que sempre me ajudaram, auxiliaram durante esses cinco anos”, declarou. Coube à discente Adriana Izabel Gerhardt declamar o juramento profissional, acompanhada em coro pelos colegas, asseverando, no trecho mais eloqüente, o compromisso dos bacharéis em “lutar pela liberdade, sem a qual não há direito que sobreviva, justiça que prevaleça nem paz que se concretize”. Já o discurso de despedida foi proferido pela aluna Rosângela Maria de Paula Duarte, que, na qualidade de oradora da classe, vislumbrou nos companheiros “futuros juízes, promotores, procuradores e advogados”, embora também tenha mencionado o problema do “saturamento do mercado de trabalho”.

A respeito desse tema, o Prof. Dr. Celito Bernardi procura desfazer o receio dos graduados: “Sempre digo aos meus alunos que o curso de Direito é o que oferece maiores oportunidades de inserção profissional, que não se limitam à advocacia, mas abarcam igualmente concursos para a magistratura, promotoria, procuradoria, auditoria, polícia, etc”. “Evidentemente”, acrescentou, “o desempenho do bacharel nesses prélios dependerá da formação que ele recebeu na faculdade, e a UNED tem cumprido seu papel nesse sentido”. Instado a opinar sobre a recente unificação do Exame da OAB, ressaltou que uma das vantagens dessa medida reside exatamente na possibilidade de “formação de um parâmetro uniforme que permita à Ordem avaliar a qualidade dos cursos existentes no território nacional”, explicou o professor, que também é Presidente da Subseção da OAB em Diamantino.

A respeito desse temido Exame, a posição dos recém-formados varia. Ricardo Duarte pretende prestá-lo tão logo seja possível: “Considero que estou preparado”, garante o bacharel. Ele tenciona se dedicar à advocacia, assim como sua colega Vanessa, laureada primeira da turma, que se declarou “muito confiante” quanto à sua futura aprovação no certame. Do alto de seus 15 anos de cátedra, 4 dos quais dedicados à UNED, o Coordenador do Curso de Direito, Prof. Dr. Saul Duarte Tibaldi, enfatizou essa faceta desafiadora da carreira jurídica: “A formatura não é um ponto de chegada, mas de partida”. A maior parte da caminhada ainda está por vir e, “agora que se diplomaram, vocês serão muito mais cobrados pela sociedade”, concluiu.






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