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Cidades/Geral
Segunda - 22 de Julho de 2013 às 14:06

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Após um acordo, a Eletrosul pagou quase R$ 2 milhões à família de um trabalhor que morreu em janeiro de 2012 durante o serviço. A víuva da vítima entrou com ação na contra a empresa requerendo pensão vitalícia e indenização por danos morais.

O processo, que tramitava na 5ª Vara do Trabalho de Curitiba, correu rapidamente após a primeira audiência de conciliação. A Justiça chegou a marcar uma nova audiência, dessa vez de instrução, mas as partes solicitaram adiamento para tentar chegar a um acordo. Finalizado o acordo, o juiz homologou a decisão no início de junho e o pagamento foi feito no final do mês.

A Eletrosul pagou o total de quase R$ 1,9 milhão a título de pensão mensal vitalícia, porém, paga de modo adiantado. Os valores foram divididos em três partes, sendo um terço para a viúva e um terço para cada um dos filhos menores. Contas-poupança judiciais foram criadas para cada um dos filhos menores, que terão acesso aos valores quando completarem 18 anos de idade ou com devida autorização judicial para compra de imóvel ou quando necessário à subsistência e educação.

Segundo o advogado da família, Maximiliano Nagl Garcez, do escritório Advocacia Garcez, as empresas deveriam tratar a saúde e segurança do trabalhador de modo mais sério, para evitar os casos de acidentes de trabalho que ainda são muitos. “Não é admissível que um país que almeje ser uma grande potência mundial continue com índices tão elevados de acidente do trabalho," diz.

O trabalhador, que tinha 38 anos, exercia a função de técnico eletricista, e era concursado da Eletrosul desde 2001. No dia do acidente o homem foi chamado para fazer um serviço de manutenção, porém o equipamento que estava sentado arrebentou e o trabalhador caiu de uma altura de aproximadamente 16 metros, morrendo na hora.






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