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Nacional
Quinta - 04 de Fevereiro de 2010 às 14:56

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Agência Brasil
Governo quer que prefeitos lutem contra mosquisto transmissor da doença.
Governo quer que prefeitos lutem contra mosquisto transmissor da doença.

O número de casos confirmados de dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais, aumentou 464% em relação ao último boletim divulgado. A capital já tem 302 registros da doença confirmados, contra 65 na semana passada. No Estado, somente em janeiro, houve 6.013 notificações. O número é 89% maior que o registrado no mesmo período de 2009.

Dois óbitos suspeitos de dengue hemorrágica, ocorridos em Arcos e Dores do Indaiá, no Centro-Oeste do Estado, estão sendo investigados pela Secretaria de Estado de Saúde.

Os cinco municípios com maior número de casos de dengue são Arcos, Belo Horizonte, Uberaba, Pirapora, Carangola, Caeté e Bom Despacho. Na capital, a Região de Venda Nova é a que concentra mais ocorrências (154), seguida pela noroeste, com 35, e nordeste, com 32. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 755 pessoas na cidade aguardam resultados dos exames para saber se estão com a doença.

O superintende de Epidemiologia da secretaria estadual, Francisco Lemos, disse que, em 2009, houve 1,84% mais casos notificados do que em 2008. Segundo ele, os 20 municípios que apresentam mais casos no Estado representam 77% das ocorrências.

Dos 27 municípios que realizam o LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação para Aedes aegypti) em Minas, 25 apresentaram números que apontam para estado de alerta ou de risco de surto para infestação pelo vírus. Apenas Conselheiro Lafaiete, na Região Central, com índice de 0,7%, teve resultado satisfatório.

O Ministério Público começou a cobrar, nesta semana, que prefeitos das cidades com índice alto de infestação tomem medidas urgentes para evitar uma epidemia de dengue. Além de mutirões de limpeza, a instituição defende multas pesadas para os donos de imóveis que não colaborarem com a eliminação dos focos. Neste ano, a secretaria estadual investirá R$ 20 milhões para combater a doença e a gripe suína.

Em Sete Lagoas, houve 19 casos confirmados da doença em janeiro deste ano. No mesmo período de 2009, foram 29 confirmações. No momento, 47 pessoas aguardam resultado de exames. Os bairros que mais têm casos suspeitos são Catarina, São Geraldo, São José, Progresso, Santo Antônio e Vale das Palmeiras. O último LIRAa na cidade, divulgado no mês passado, mostrou índice de 5,7% de infestação.






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