Ele aguarda conclusão de inquérito pela Polícia Federal para definir estratégia de ação
Advogado diz que secretário não sabia de arma na bolsa
O advogado Huendel Rolim Wender, que defende o secretário-adjunto da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), José Rodrigues Rocha Júnior, informou que irá obter mais detalhes sobre o episódio hoje, quando conversará detalhadamente com seu cliente.
José Júnior foi preso em flagrante pela Polícia Federal, na tarde de anteontem (2), no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, quando tentava embarcar para Brasília com um revólver .357, com nove munições, em sua bagagem de mão. A arma é de uso restrito das Forças Armadas.
"Conversamos muito rapidamente, quando ele foi solto. Ele estava abatido, mas feliz pela liberdade. Ele só disse que quer esclarecer tudo o mais rápido possível", afirmou Wender, que obteve junto à Justiça liberdade provisória para seu cliente, como prevê o artigo 310 do Código de Processo Penal.
Ele esclareceu que seu cliente conseguiu liberdade provisória em função de seus bons antecedentes.
O advogado reiterou que Júnior não sabia da existência da arma em sua bagagem de mão. "Ele desconhece como a arma foi parar lá. Não tive mais nenhum detalhe sobre o episódio. Vamos nos aprofundar nisso hoje", afirmou.
Wender afirmou que irá aguardar a conclusão do inquérito da Polícia Federal para definir sua estratégia de ação. "Posso garantir que meu cliente está disposto a colaborar com o que for necessário. Ele e sua família querem ver isso tudo esclarecido", disse.
Em entrevista ao MidiaNews, ontem, o pai de Júnior, José Rodrigues Rocha, reforçou a tese de que o revólver foi "plantado" na mala.
"Meu filho é advogado, um cuiabano de bons costumes e nunca iria andar com uma arma em sua mala", afirmou Rocha.
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