7 pré-candidatos disputaram a "tapas" votos do Vale do Araguaia

Pelo menos sete candidatos a deputado estadual vão disputar os votos dos eleitores da região do Vale do Araguaia. Além do deputado Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB), integram a lista Leandro Soares (PP), filho do ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas Alencar Soares Filho. Leandro se filiou ao PP no final do ano passado após receber convite do "cacique" do partido José Riva e do deputado federal Eliene Lima. Outros que articulam a viabilização das candidaturas são o advogado e do assessor especial da prefeitura de Barra do Garças, Cândido Teles, e o vereador e presidente da Câmara de Nova Xavantina, Manoel José da Silva, o Branquinho (PR).

A disputa promete ser acirrada e até o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Neldo Egon Weirich (PR), entrou no páreo. Além dele, outros dois manifestaram interesse e, nos bastidores, buscam apoio, como o ex-prefeito de Água Boa Selso Lopes de Carvalho (PSDB) e o empresário Édio Bruneto. Com a viabilização de todas as pré-candidaturas, há risco dos votos serem pulverizados, o que compromete a eleição de representantes do Vale do Araguaia.

O quociente eleitoral (resultado da soma dos votos dos candidatos do partido e/ou coligação divididos pelo número de vagas) deve chegar a 64,7 mil votos, número superior ao do pleito de 2006, quando eram necessários 54,6 mil votos para se eleger deputado.

Com a missão de apresentar projetos e outras proposituras e de fiscalizar os atos do Executivo, um deputado ganha cerca de R$ 15 mil mensais, controla R$ 30 mil de verba de gabinete e tem direito a reembolso de até R$ 15 mil a título de indenização por eventuais despesas. Conta ainda com um veículo Corolla à disposição do gabinete e com ajuda em outras despesas. Já na disputa por uma das cadeiras na Câmara Federal, por enquanto, apenas o suplente de deputado Eduardo Moura (PPS) admite ser candidato a deputado federal pela região.