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Terça - 02 de Fevereiro de 2010 às 08:50
Por: Jean Campos

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Vice-presidente nacional do PP e membro da executiva estadual do partido, o deputado federal Pedro Henry reafirmou ontem que o Partido Progressista ainda não definiu seu projeto político para a Eleição 2010 e que um encontro marcado para o dia 1º de março promete concretizar os rumos da sigla.

Segundo o progressista, o nome do deputado José Riva (PP) figurou como unanimidade à disputa ao governo, contudo o projeto não foi aceito pelo presidente da Assembleia Legislativa. “Riva chegou a falar que poderia disputar uma vaga no Senado, mas não tocou mais no assunto. Até que ele se decida, o partido prefere não apoiar nenhuma candidatura majoritária”, explicou o deputado federal. Ele complementa dizendo que “qualquer declaração de apoio de um membro do partido a outra sigla se trata de posição pessoal”.

Antes de trabalhar nomes, Henry comenta que o partido tem procurado, nos últimos anos, regionalizar a participação privilegiando regiões com maior densidade eleitoral. “Temos a intenção e quase certeza de que colocaremos na disputa chapas puras com candidatos a deputado estadual e federal. E temos condições de eleger um número muito expressivo”, aposta o pepista.

Candidato à reeleição, Pedro Henry não teme interferências de escândalos políticos que envolveram o seu nome como possível obstáculo para o projeto de retornar à Câmara Federal. Ele é um dos 40 réus no processo do Mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), foi citado pela Polícia Federal como um dos integrantes da Máfia das Sanguessugas – que desviava dinheiro público através do superfaturamento de ambulâncias e fraudes nas licitações - e chegou a ter o mandato parlamentar cassado sob acusação de compra de votos. Apesar disso, ele se mostra confiante na disputa.

“Tudo isso já foi explorado contra mim e, em nenhum momento, fugi. No final do processo ficará comprovado que não tenho participação alguma nisso. A minha resposta é com trabalho prestado”, defendeu-se.

Ao avaliar o atual cenário político mato-grossense, o deputado federal acredita que os candidatos que apresentam intenção de candidatura, “ao mesmo tempo em que são bem vistos, possuem aspectos negativos”. Para ele, Mauro Mendes (PSB) apresenta fragilidade decorrente de uma menor estrutura política anexada. Além disso, Henry avalia que a posse de Silval Barbosa (PMDB) no governo do Estado pode trazer fatos novos que movimentem a política local.






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