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Secretário-adjunto de Fazenda, Vivaldo Lopes, garante que Estado só passará a perder dinheiro se a moeda americana ultrapasse a casa dos R$ 4,80
Alta do dólar não afeta renegociação
A recente alta do dólar não influenciará no valor da dívida residual de Mato Grosso. A garantia é do secretário-adjunto de Fazenda do Estado, Vivaldo Lopes, que explica que a venda de US$ 500 milhões do débito para o Bank of America só se tornará algo prejudicial para o erário público caso o valor da moeda americana ultrapasse os R$ 4,80. Na última sexta-feira (19), o dólar comercial estava cotado a R$ 2,24, uma valorização de quase 10% no ano.
Vivaldo pontua que é impossível proferir afirmações sobre vantagens ou desvantagens no atual modo antes de setembro de 2014, quando for feito o pagamento da primeira parcela da dívida. Isso porque, até lá, o dólar enfrentará várias flutuações e o valor que será taxado para cálculo do pagamento é somente o do período da quitação.
Atualmente, a dívida do Estado está em R$ 4,5 bilhões, sendo que, destes, apenas o residual foi renegociado.
Os dados para a análise são feitos em comparação com o índice IGP- DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) mais 6% de juros, que era a base de cálculo da dívida antes da renegociação feita pelo governador Silval Barbosa (PMDB). Antes do acordo, a variação dos juros já havia chegado a 17,98% ao ano.
Os valores, segundo o secretário, mostram que se a dívida residual continuasse tramitando de acordo com o antigo modelo, ela seria impagável, visto que as taxas de juros sempre seriam acima do valor disponível pelo Estado para pagamento. Enquanto isso, graças ao atual modelo, os juros ficam em torno de 5%, garante.
“Há uma excessiva simplificação na análise da dívida e isso é um assunto complexo. Estamos falando de uma dívida de longo prazo. Não se pode comprar uma dívida de longo prazo, que terá a primeira amortização em setembro de 2014, com a alta do dólar de agora. Nesse momento a alta do dólar não afeta em nada”, ressalta o secretário-adjunto.
Vivaldo defende ainda que todos os parâmetros para a escolha do modelo de renegociação em dólar foram estudados pela equipe econômica do Estado e que foi feita uma análise da moeda com base em dez anos anteriores. Quando a dívida residual foi renegociada, a moeda americana estava custando R$ 2,04.
Além disso, como forma de prevenção para evitar que o valor do dólar chegue a níveis que possam ser prejudiciais ao pagamento da dívida, vaticina o secretário-adjunto, existem ainda alguns mecanismos. Entre eles o hedge, que permite ao devedor, caso observe que a moeda está valorizando muito, “congelar” o valor por um período antes do pagamento.
“Se o valor do dólar começar a subir, podemos utilizar o hedge, por exemplo, seis meses antes do pagamento da parcela. Assim o valor em que estava o dólar no momento em que acionamos o mecanismo é o que será utilizado para o cálculo da amortização”, destaca.
Contudo, Vivaldo admite que passar toda a dívida para a moeda americana representaria um risco. Por isso, o Estado optou por deixar pouco mais de 27% de toda a dívida na moeda americana.
Vivaldo pontua que é impossível proferir afirmações sobre vantagens ou desvantagens no atual modo antes de setembro de 2014, quando for feito o pagamento da primeira parcela da dívida. Isso porque, até lá, o dólar enfrentará várias flutuações e o valor que será taxado para cálculo do pagamento é somente o do período da quitação.
Atualmente, a dívida do Estado está em R$ 4,5 bilhões, sendo que, destes, apenas o residual foi renegociado.
Os dados para a análise são feitos em comparação com o índice IGP- DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) mais 6% de juros, que era a base de cálculo da dívida antes da renegociação feita pelo governador Silval Barbosa (PMDB). Antes do acordo, a variação dos juros já havia chegado a 17,98% ao ano.
Os valores, segundo o secretário, mostram que se a dívida residual continuasse tramitando de acordo com o antigo modelo, ela seria impagável, visto que as taxas de juros sempre seriam acima do valor disponível pelo Estado para pagamento. Enquanto isso, graças ao atual modelo, os juros ficam em torno de 5%, garante.
“Há uma excessiva simplificação na análise da dívida e isso é um assunto complexo. Estamos falando de uma dívida de longo prazo. Não se pode comprar uma dívida de longo prazo, que terá a primeira amortização em setembro de 2014, com a alta do dólar de agora. Nesse momento a alta do dólar não afeta em nada”, ressalta o secretário-adjunto.
Vivaldo defende ainda que todos os parâmetros para a escolha do modelo de renegociação em dólar foram estudados pela equipe econômica do Estado e que foi feita uma análise da moeda com base em dez anos anteriores. Quando a dívida residual foi renegociada, a moeda americana estava custando R$ 2,04.
Além disso, como forma de prevenção para evitar que o valor do dólar chegue a níveis que possam ser prejudiciais ao pagamento da dívida, vaticina o secretário-adjunto, existem ainda alguns mecanismos. Entre eles o hedge, que permite ao devedor, caso observe que a moeda está valorizando muito, “congelar” o valor por um período antes do pagamento.
“Se o valor do dólar começar a subir, podemos utilizar o hedge, por exemplo, seis meses antes do pagamento da parcela. Assim o valor em que estava o dólar no momento em que acionamos o mecanismo é o que será utilizado para o cálculo da amortização”, destaca.
Contudo, Vivaldo admite que passar toda a dívida para a moeda americana representaria um risco. Por isso, o Estado optou por deixar pouco mais de 27% de toda a dívida na moeda americana.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/14411/visualizar/
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