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Esportes
Sábado - 30 de Janeiro de 2010 às 12:17

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No Grêmio há um sentimento estranho pairando sobre o ar. As três vitórias de virada no Campeonato Gaúcho, mais o empate em que o time também saiu atrás no placar, servem como amostra do poder de reação da equipe. Mas todo o técnico gosta de arrumar seu time de trás para frente, primeiro ajeitando a defesa para depois acertar o ataque.

Com Jonas e Borges mostrando sintonia, marcando juntos sete dos nove gols tricolores no ano, o técnico Silas externou sua preocupação com o setor defensivo. "O sistema está bem definido. Primeiro temos que arrumar a cozinha para depois arrumar os outros setores", disse.

Ex-jogador do Inter, adversário de domingo, ele preferiu não comentar sobre os clássicos que disputou dentro de campo, pois estava no lado de lá do confronto. Seu retrospecto foi positivo, com três empates e uma vitória.

Silas descartou qualquer tipo de favoritismo para um dos lados. Para ele, o Gre-Nal só teria favorito se a partida fosse no Olímpico ou no Beira-Rio. Como o confronto será em Erechim, o treinador acredita em igualdade de condições.

O comandante gremista lamentou o imediatismo do futebol e a responsabilidade de um confronto tão cedo. "É uma pena quando ocorrem desastres, como foi Vasco e Botafogo", afirmou. "Paga sempre aquele que não é o culpado. Faz parte da profissão. É um jogo delicado. O mais concentrado leva", disse.

Ele rechaçou uma maior responsabilidade por vitória por parte do Grêmio, que venceu somente um dos cinco clássicos de 2009. "Não é um peso nas minhas costas. A maioria dos jogadores também está aqui só agora. Não é um peso para colocar nas costas dele", afirmou.

Em campo, Silas possui somente uma dúvida. Ela está ligada a Mário Fernandes. Seu posicionamento definirá se a equipe entrará com três ou dois zagueiros.





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