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MT Eleições 2014
Sábado - 30 de Janeiro de 2010 às 10:42
Por: Marcos Lemos

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Pedro Taques usou de metáfora para mandar recado a quem não o deseja no política de MT
Pedro Taques usou de metáfora para mandar recado a quem não o deseja no política de MT

Assegurando que somente no princípio de abril decidirá se deixa o Ministério Público Federal e para assumir a condição de pré- candidato a uma das duas vagas para o Senado por Mato Grosso, o procurador Pedro Taques se manteve ontem por mais de duas horas, em entrevista a Rádio CBN AM, do Grupo Gazeta de Comunicações, salvo na sua condição de não desrespeitar a lei sob hipótese alguma ou mentir, defendendo que as mudanças estruturais que necessitam ser feitas tem que partir do povo, que é quem tem o poder nas eleições de escolher os governantes.

Ele resumiu sua posição a uma festa, onde ele deseja entrar, mas as pessoas que estão dentro não querem deixar que ele entre e participe, pois sabem que "estou vindo para estragar a festa de muitos deles" e disse esperar contribuir para Mato Grosso e para o Brasil através de um trabalho legislativo que permita a elaboração de leis importantes e essenciais para o novo momento de transformação que a Nação vive.

"Não posso assumir candidaturas ou disputas sem que meu nome esteja apreciado e aprovado numa convenção partidária, assim dita a lei e assim me comportarei", disse Pedro Taques, elogiando os partidos políticos que segundo ele "não são corruptos, mas infelizmente tem corruptos em seus quadros".

Ele evitou dar notas tanto para a administração Blairo Maggi como para a do presidente Lula, mas reconheceu que existiram avanços em ambos os governos que também foram decorrentes de gestões anteriores, mas que restava saber para quem estas duas administrações foram melhores, porque com certeza não foi para a maioria da população.

Taques fez duras críticas aos políticos detentores de mandato eletivo, lembrando que o problema não está nos incentivos fiscais concedidos a novas indústrias e empresas para verticalizar a produção e nem as emendas previstas nos Orçamentos da União e do Estado, mas sim nos políticos atuais que fazem essas ações em busca de favorecimentos futuros, assim como por parte dos beneficiados por essas ações.





Fonte: A Gazeta

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