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Internacional
Sexta - 29 de Janeiro de 2010 às 19:27

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira um plano de US$ 33 bilhões destinado a incentivar as contratações nas pequenas empresas, dois dias depois de colocar o tema emprego no centro de ação de seu governo.

Em visita a uma pequena fábrica de Baltimore, a 60 km a noroeste de Washington, Obama anunciou uma isenção de impostos de empresas no valor de até US$ 5.000 por contratação em 2010, incluído num projeto fiscal que será submetido à aprovação do Congresso na segunda-feira.

Ao destacar que o crescimento econômico dos Estados Unidos chegou à 5,7% no último trimestre de 2009, valor muito maior que o esperado, Obama assinalou que agora "é hora de voltar a colocar os Estados Unidos para trabalhar". "Tivemos dois anos muito difíceis", explicou o presidente.

As isenções de impostos terão um limite de US$ 500 mil por empresa e são dirigidos, prioritariamente, às pequenas empresas, disse a Casa Branca ao avaliar o custo total desta medida em US$ 33 bilhões.

Obama também anunciou incentivos fiscais para as pequenas empresas que aumentarem salários ou horas de trabalho de seus empregados.

A taxa de desemprego oficial nos Estados Unidos está situada em um nível historicamente elevado, de 10%. Mas, levando-se em conta os chamados desempregados "desanimados" (que pararam de procurar emprego), alcança os 17,3%, consequência da grave crise financeira e econômica que o país atravessa desde 2008.

A questão do emprego foi colocado por Obama como prioridade máxima do governo americano há dois dias, quando realizou o discurso anual de Estado da União perante o Congresso.

Ele elegeu a criação de novas vagas como a "prioridade número um" de seu governo em 2010. "O emprego deve ser nosso objetivo número um em 2010 e por isso peço este ano um projeto de lei para a criação de novos trabalhos", disse o presidente no discurso ocorrido na noite de terça-feira (madrugada de quarta-feira em Brasília). "Eu quero um projeto de lei de geração de empregos na minha mesa, sem demora."

A questão do desemprego é considerado um dos principais motivos para que a popularidade de Barack Obama, que era recorde para um presidente recém-eleito, tivesse despencado ao longo do primeiro ano de mandato, o que exigiu dele a resposta que ocorre agora.






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