Aliados do PT serão chamados para seguirem "cartilha" à candidata Dilma
Espaço para Dilma será "pedido" para partidos no Estado
Mesmo com resistências em níveis regionais, partidos aliados do presidente Lula (PT) serão convidados a acompanharem as decisões e dar espaço para a candidata a presidente Dilma Roussef, o que representa dizer que partidos como o PDT e o PSB serão compelidos a caminharem juntos com o PT e PMDB que formalizarão a chapa majoritária e que em Mato Grosso ainda contará com o PR, no acordo já costurado e fechado. Isso representa dizer que as candidaturas Silval Barbosa (PMDB) e Mauro Mendes (PSB) poderão se fundir.
Essa será a principal articulação que o presidente Lula começará a fazer a partir de março e abril e que contará com articulares especiais como o próprio Blairo Maggi que sinalizou para assessores próximos, que deixando a administração estadual cuidará exclusivamente de costurar e amarar os apoios políticos-partidários a chapa constituída a partir do acordo, PMDB, PT e PR.
Lula teria dado garantias ao governador Blairo Maggi de que são possíveis composições com todos os partidos que lhe dão sustentação política, na qual estão o PDT que na próxima semana formaliza apoio oficial a candidatura Dilma Roussef e o PSB, presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) que foi ministro de Lula no primeiro mandato e é um dos principais aliados do presidente, além de ser candidato a reeleição num Estado onde a força do PMDB sempre reinou.
Eduardo Campos além de amigo pessoal de Mauro Mendes e sócio em empreendimentos foi um dos fomentadores da filiação do empresário ao PSB, mas não estaria disposto a arriscar entendimentos maiores como a sucessão presidencial em decorrência de problemas regionais.
Resta saber se num eventual acordo político que reunisse o grupo formado pelo PMDB, PT e PR, onde se encaixaria o PSB, que poderia ser contemplado com a vice ou ao Senado, ou se caberia ao partido socialista indicar o então candidato do grupo ao governo do Estado por causa de uma outra composição envolvendo o deputado federal Ciro Gomes, pré-candidato a presidência da República.
Se Ciro Gomes não disputar a presidência da República atendendo a Lula e reforçando o nome de Dilma Roussef, o seu partido poderia ser contemplado com candidaturas nos governos estaduais e para a formação de bancadas no Congresso Nacional.
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