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Quinta - 28 de Janeiro de 2010 às 04:40
Por: Sinézio Alcântara

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O alto volume de água do rio Paraguai começa a preocupar a Marinha, em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá). Uma embarcação da Agência Fluvial desceu a 30 quilômetros da base do município, percorrendo acampamentos e moradores ribeirinhos, alertando e orientando sobre como proceder em casos de inundações. O patrulhamento foi comandado pelo novo chefe da agência, capitão Pedro Garcia de Carvalho, que aproveitou para realizar um reconhecimento da área.

Segundo ele, a situação é preocupante, porque o rio está a 98 centímetros da cota de segurança estipulada pela Defesa Civil.

No período da manhã a régua que afere o volume de água, instalada em frente à agência fluvial, no rio Paraguai, media 4,42 metros. A cota de alerta é de 5,40 metros.

"O rio está subindo acima do normal. Nossa obrigação é orientar e precaver os moradores ribeirinhos sobre algumas medidas de segurança. Não apenas sobre os riscos de inundação, mas também a preocupação com animais peçonhentos, que com a cheia procuram abrigo em lugares secos".

De acordo com as informações da Agência Fluvial, o rio Paraguai está subindo, em média, 5 centímetros por dia.

A maior alta do ano foi verificada no dia 23 de janeiro, quando o nível da água chegou a medir 4,53 centímetros. De lá para cá, com a estiagem em alguns pontos da cabeceira, o volume de água passou a oscilar entre 4,40 metros e 4,45 metros.

"Não deixa de ser uma situação de alerta porque a previsão é de chuva para todo o Estado. E, isso, inclui a região da cabeceira do rio", argumenta o capitão Carvalho.

Além da preocupação com a população das margens do rio, a operação fiscalizou embarcações que navegam de forma irregular. "Alertamos os comandantes das embarcações para o uso de equipamentos necessários à segurança como, por exemplo, os coletes salva-vidas".

As medidas impostas pelo chefe da Marinha se justificam. A previsão é de que, em 2010, os rios que formam o pantanal mato-grossense terão uma das maiores cheias dos últimos tempos.





Fonte: A Gazeta

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