Progressistas devem indicar Rodrigo para suplência de Maggi
O secretário executivo do Ministério das Cidades Rodrigo Figueiredo (PP) pode ser o suplente de Blairo Maggi na corrida ao Senado. Nos bastidores cresce a tese de que o PP ficará mesmo na coligação PT-PR-PMDB e o nome de Figueiredo é um dos mais cotados para a suplência à senatória. Ele só não seria indicado pelos progressistas caso assuma o comando do Ministério das Cidades, hoje sob Márcio Fortes, que deve disputar o Senado.
Apesar de serem cortejados pela aliança de oposição, formada por PSDB-DEM-PTB-PPS, lideranças progressistas também teriam estreitado as conversações com o pré-candidato ao governo Silval Barbosa (PMDB), do grupo de situação. Entretanto, diferentemente do que havia sido cogitado em princípio, o PP não deve indicar o vice da chapa. A vaga deve ficar mesmo com o empresário Mauro Mendes (PSB).
O nome do socialista seria praticamente unânime e se tornou viável depois que o PPS, por interferência da executiva nacional, deixou a chamada frentinha (PSB, PDT, PV, PC do B, PRTB, PSC, PMN e PRB) para compor com os petebistas, tucanos e democratas. O grupo de nanicos deve se esfacelar e a tendência é que o PV também componha com os tucanos, enquanto que o PDT, seguindo a coligação nacional, deve caminhar junto com o PT.
Neste cenário, o procurador da república Pedro Taques pode desistir da filiação no PDT. Ele tem intenções de ser candidato ao Senado, mas hoje, na chapa de Silval, uma das vagas é do PR, que deve indicar o governador Blairo Maggi, e a outra do PT, com a senadora Serys Marly ou o deputado federal Carlos Abicalil. Taques também não quer participar de uma aliança onde esteja o presidente da Assembleia, José Riva, cacique do PP. Neste contexto, ganha força a especulação de que Taques deve ir para o PSDB, com a perspectiva de disputar a senatória.
Nesta nova composição de partidos, os nanicos PC do B, PRTB, PSC, PMN e PRB começam a se articular para participar de um dos blocos. Já PRTB e PRB, da base de sustentação de Wilson, tendem a compor com os tucanos. O PC do B, por sua vez, historicamente tem uma relação de proximidade com o PT, que apoia Silval. As lideranças do PSC e PMN vão conversar com os dois grupos.
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