O secretário de Educação, Saguás Moraes (PT), volta a legislar a partir de março e avalia se busca a reeleição ou se concorre a federal; colega Alexandre deixa o cargo após 3 anos na AL
Saguás deixa Seduc e retorna à AL; Alexandre Cesar perde “trono”
Em dois meses, o ex-prefeito de Juína por dois mandatos, Saguás Moraes (PT), deixará a cadeira de secretário estadual de Educação para retornar à Assembleia. Com isso, o colega petista Alexandre César perde o privilégio de continuar na Casa, onde está desde o início de 2007, quando o PT deixou de fazer oposição ao governo Blairo Maggi (PR) para compor a base de apoio.
Nestes três anos na Educação, pasta com a maior estrutura do Estado, tanto em orçamento como em estrutura, Saguás tenta capitalizar apoios e tenta tirar o maior proveito político das visitas e inaugurações aos municípios. Em 2006, ele foi eleito com 25.983 votos pela coligação Mato Grosso por Inteiro, integrada por PT, PT do B, PC do B, e Prona, que também elegeu outro petista, Ademir Brunetto, com 19.460 votos.
No PT, Saguás é tido como forte candidato proporcional porque conseguiu ampliar sua base eleitoral na maioria dos municípios e não só do Noroeste do Estado, em especial em Juina Apesar disso, seu futuro político ainda está indefinido. Tudo depende da queda-de-braço entre a senadora Serys Marli e o deputado federal Carlos Abicalil, que brigam pela candidatura à senatória.
Se Abicalil vencer a briga interna, a tendência é de que Saguás concorra a uma vaga de deputado federal. Caso Serys leve a melhor e saia à reeleição, o secretário disputará novamente uma cadeira na Assembleia Legislativa, mesmo projeto de Alexandre César, que perdeu a disputa a prefeito de Cuiabá em 2004 e, dois anos depois, obteve 12.412 votos, o que lhe rendeu a primeira suplência na Assembleia.
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