Materiais escolares e uniformes são fiscalizados pelo Inmeq-MT
O Instituto de Metrologia e Qualidade de Mato Grosso (Inmeq-MT) já iniciou as fiscalizações de produtos de material escolar, revendedoras e indústria de uniformes, que somam 8 em Cuiabá. O objetivo é verificar se a quantidade e metragem dos materiais correspondem ao que é informado na embalagem. Nas papelarias, a duas semanas do início das aulas, a procura por materiais aumentou consideravelmente, o que já significou incremento de 11% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.
Para se ter uma ideia do volume de pessoas comprando, em uma das lojas do ramo, a papelaria Dunorte, cada vendedor emite, em um único dia, cerca de 110 notas fiscais. Ao todo, a empresa tem 12 vendedores. De acordo com o gerente da loja, Adriano Sobreira, a intensificação no movimento iniciou na semana passada e deve ser ainda maior ate o dia 8 de fevereiro, quando a maioria das escolas particulares dará início às aulas.
Na papelaria Coxipó a situação não é diferente, tanto que a gerência já estuda a possibilidade de abrir a loja aos domingos. De acordo com a gerente Marcilene Benedita Taques, a loja que não costumava registrar muito movimento aos sábado, mas encerrou as atividades às 16h no último final de semana. "Acredito que as condições especiais de pagamento estão sendo um grande atrativo para os clientes". Na loja as compras podem ser parceladas em até 4 vezes sem juros, além de descontos especiais para os pagamentos à vista e parcelado no cartão de crédito. Durante a semana, o horário está sendo ampliado até às 19h30 em grande parte das lojas, para atender a demanda.
A movimentação é tanta, que até mesmo as operadoras de celular montaram postos de venda dentro das papelarias. De acordo com representantes do ramo, ainda não há falta de material e, em alguns casos, o preço até reduziu. "Os materiais de uso coletivo, como lápis de cor, massa de modelar, lápis de cor e giz de cera caíram, em média, 8% por conta da redução do IPI anunciada pelo governo federal", afirma Sobreira.
A empresária Sandra Lúcia Pereira Azevedo, 40, mãe de 5 filhos, afirma que não sentiu muito a elevação nos preços no comparativo entre o ano passado e o início deste ano. "Foi uma diferença de pouca coisa. Como estou acostumada a trazê-los para escolher, todos os anos, entra em campo a questão da negociação. Mas alguns itens, eles fazem questão de escolher".
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