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Cidades/Geral
Quarta - 27 de Janeiro de 2010 às 05:47
Por: Keity Roma

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Estudo não poupa registros urbanos, como a morte instantânea do rapaz de 17 anos; poste ficou no chão
Estudo não poupa registros urbanos, como a morte instantânea do rapaz de 17 anos; poste ficou no chão

Mato Grosso é o quarto Estado do país em número de mortes no trânsito por habitantes, registradas entre os anos 2005 e 2007, segundo um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CMN). Os dados da entidade mostram que 29,6 morreram a cada grupo de 100 mil pessoas no período analisado, o equivalente a 2.512 vítimas em números absolutos. Cuiabá é apontada como a sexta capital mais violenta do Brasil no tráfego, com média de 135 mortes ao ano entre 2000 até 2007.

No topo do ranking nacional ficou Santa Catarina, com 33,1 mortes a cada 100 mil habitantes entre os três anos que embasaram a análise. Nas posições seguintes figuram Mato Grosso do Sul (30,4) e o Paraná (29,8).

Em sete anos, a partir de 2000, 6.632 pessoas morreram em acidentes de trânsito em estradas e vias urbanas mato-grossenses. A média nacional é de 30,1 vítimas a cada 100 mil habitantes. Os dados mais alarmantes são do Seguro Obrigatório (DPVAT), com 183 mortes por dia nas cidades brasileiras.

Contudo, o número de óbitos pode estar subestimado, aponta a incompatibilidade entre informações das fontes. Para o cálculo, a CMN utilizou dados do Sistema Único de Saúde, do DPVAT e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Enquanto em 2006 o SUS registrou 36.367 mortes no país, o segundo apontou 63.776 e o Denatran informou 19.910 para o mesmo período. Se comparados os dados do Denatran e do DPVAT, este apontou 43.866 vítimas a mais para o ano, revelando um descontrole nacional das informações.

Para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a principal causa do número alto de acidentes é a imprudência dos condutores. “A pessoa nunca acha que acontecerá um problema com ela. Anda com pressa na estrada, não respeita os limites de velocidade e outras não arrumam pequenos defeitos no veículo que podem custar a vida”, alerta o inspetor da PRF, Alessandro Barbosa Dorileo.

O policial relata que nesta época do ano a situação fica mais preocupante, devido às chuvas. “São pneus desgastados, limpador de vidro quebrado e outras pequenas coisas que as pessoas acham que não farão diferença, mas que podem causar mortes. Se o carro não está bom, vá de ônibus, uma ação que pode até salvar vidas”, orienta o policial.

Sinal claro da imprudência nas rodovias é o aumento de 20 mil multas do ano de 2008 para 2009. Contudo, a falta de prudência no tráfego não poupa as vias urbanas. A tragédia que tirou a vida do adolescente Vinicius Massignam, de 17 anos, na noite de quinta-feira da semana passada é um exemplo de imprudência.

O menor de idade dirigia o Gol pela avenida Fernando Corrêa, em alta velocidade, quando bateu em um poste em frente à Universidade Federal de Mato Grosso. O carro sofreu um princípio de incêndio. O menino morreu na hora.






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