Descoberta pode adiantar em 15 anos a cura da doença
Médico francês descobre proteína que pode combater Alzheimer
O médico francês Étienne-Émilie Baulieu anunciou nesta terça-feira (26) a descoberta de uma proteína para combater o mal de Alzheimer, assim como outros tipos de demência senil.
O descobrimento, anunciado na academia francesa de medicina e publicado na revista da academia americana, pode ser utilizado também para fazer um diagnóstico precoce da doença.
O médico, de 83 anos e pai da chamada pílula do dia seguinte, usada para evitar gravidez indesejada, disse que descobriu uma proteína encontrada de forma anômala nos casos de Alzheimer, e outra que destrói a primeira.
Baulieu explicou que, potencializando esta segunda proteína, é possível chegar a um medicamento que freie o desenvolvimento da doença. Embora tenha assegurado que ainda está longe de poder curar a doença, o pesquisador assegurou que a descoberta pode servir para identificá-la com 10 a 15 anos de antecedência.
Ele disse que será possível ter um perfil mais claro do funcionamento destas proteínas em dois a três anos, e que, segundo diversos analistas, será possível curar a doença em outros dez. Nos próximos meses será feita uma experiência no hospital Charles Foix de Ivry, nos arredores de Paris e especializado em geriatria.
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