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Saúde
Sábado - 20 de Julho de 2013 às 22:44
Por: Luna D

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Arquivo pessoal
Marlon na praia, à esquerda, em 2010, e ao lado exibindo corpo e tatuagem novos
Marlon na praia, à esquerda, em 2010, e ao lado exibindo corpo e tatuagem novos
O frio do Rio Grande do Sul e a distância da família contribuíram para o carioca Marlon Ribeiro, de 24 anos, engordar 40 kg em menos de um ano. Ao se mudar para Porto Alegre, em 2009, o jovem passou a comer churrasco, chocolate e rodízios de pizza toda semana.


 
“Saltei de 90 kg para 130 kg, fiquei inativo, não praticava mais esportes, andava sempre cansado e com vontade de ficar ‘jogado’, se possível comendo. Minha autoestima estava muito baixa, minha ansiedade em alta e meu ego ficou destruído entre um apelido e outro, até que resolvi mudar de vida no ano passado”, conta.


 
Após a vergonha de ver fotos suas, olhar-se no espelho e não conseguir mais usar as roupas que tinha, Marlon decidiu emagrecer. Voltou a morar no Rio de Janeiro no primeiro semestre de 2012 e, em agosto, matriculou-se em uma academia e contou com o apoio de amigos que entendem de exercícios e nutrição.


 
“A cidade, o clima e a praia influenciaram muito nisso. É uma mentalidade diferente. Quando você vê todo mundo jogando bola, fazendo esportes, quer fazer também”, compara o jovem, que, desde criança, passou por algumas fases magro e outras mais gordinho.



 
Marlon começou o curso de educação física ainda em território gaúcho, pediu transferência e hoje está no terceiro ano – no início, "fazia por fazer". Também estagia em uma academia. Segundo ele, a prática de exercícios mudou sua vida para melhor, e a cada dia seu corpo fica mais forte e a mente, sã.


 
“Vou poder ajudar outras pessoas que passam ou passaram pelo mesmo que eu. Meu foco são alunos obesos, hipertensos, na terceira idade, em fase de reabilitação e outros grupos de risco”, revela.


 
Alimentação e atividade física


 
De uma rotina de nenhuma atividade física e zero noção do que seria uma dieta ideal – com refeições erradas, sem hora, e muita massa e brigadeiro de panela às 23h –, Marlon passou a fazer sete refeições por dia (duas líquidas e cinco sólidas) e dois treinos diários (corrida de manhã e circuito à noite). Em dezembro do ano passado, começou a achar que o processo estava fazendo efeito.


 
“Hoje como carne vermelha duas vezes por semana, bastante carne branca, carboidratos de baixo índice glicêmico (batata doce e macarrão integral), salada, ovo e frutas. Já que agora quero ganhar massa, faço nove refeições diárias (duas líquidas e sete sólidas), incluí mais carboidratos e retirei um pouco as proteínas”, diz.


 
Com o tempo, Marlon também interrompeu a corrida e trocou-a por caminhadas três vezes por semana. Ele ainda tem feito musculação de cinco a seis vezes por semana, durante 40 minutos.


 
O resultado já apareceu na balança: o carioca tem hoje 86 kg, em 1,81 metro. O número da calça baixou de 50 para 42 e a blusa XG virou M. Segundo ele, mesmo tendo diminuído de 25% de gordura corporal para 13%, perdido a barriga e afinado bastante o rosto, ainda não dá para ficar satisfeito, pois sempre há alguma coisa para mudar.


 
“Quero ganhar mais músculos, com simetria. Mas já aprendi que o que eu quero eu consigo, nada pode me impedir, só depende de mim, da minha confiança”, destaca.





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