Candidatura de Santos ao governo terá apoio do PPS
A “hipotética” candidatura do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), ao governo de Mato Grosso, já tem apoio oficial do Partido Popular Socialista (PPS). Nesta terça-feira (26), Santos esteve reunido com o presidente da sigla, ex-deputado e senador Roberto Freire; com a deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), coordenadora estadual da campanha do PSDB e o ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB ) na sede nacional do PPS, em Brasília.
Freire afirmou que o palanque eleitoral em Mato Grosso deve estar em sintonia com o palanque nacional. Ele lembrou que na convenção geral realizada em agosto de 2009 no Rio de Janeiro ficou definido o apoio integral dos socialistas à candidatura do tucano José Serra à Presidência da República.
De acordo com o presidente, o líder o PPS no estado, deputado Percival Muniz, será informado ainda hoje, por telefone, do conteúdo da reunião ocorrida no Distrito Federal.
No encontro, Santos e Thelma demonstraram que estão unidos para fomentar a candidatura do prefeito à sucessão de Blairo Maggi (PR). A união contradiz o suposto rompimento entre a família Oliveira e o gestor da capital.
Questionado pelo Olhar Direto se as divergências internas do PSDB foram resolvidas, Santos desconversou descartando qualquer interferência dos assuntos ligados à Prefeitura nas alianças políticas formuladas para a disputa eleitoral em outubro.
A deputada federal pactuou com a declaração de Santos e salientou que os problemas do município não devem afetar o projeto eleitoral do partido "nem em nível local e muito menos nacional”.
O suposto rompimento entre a família Oliveira e Wilson Santos foi desencadeado pelo pedido de demissão de Leonardo de Oliveira, sobrinho do ex-governador Dante de Oliveira, do cargo diretor de Serviços Urbanos de Cuiabá. Na ocasião o ex-diretor alegou incompatibilidade com o secretário de Infraestrutura, Euclides dos Santos. Depois de abandonar a secretaria, Oliveira admitiu o mal-estar entre a família e o prefeito, ventilando até a possibilidade de não apoiar a candidatura de Santos ao governo.
Comentários