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Terça - 26 de Janeiro de 2010 às 14:49
Por: Edilson Almeida

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O  novo Governo que iníciará em 31 de março com Silval Barbosa governador terá a marca da “negociação” política. Com a liberdade dada pelo governador Blairo Maggi para fazer qualquer alteração que desejar,  Barbosa está montando o seu corpo de auxiliares – para os próximos nove meses - levando-se em consideração a possibilidade de reunir o maior número de apoios políticos para sua candidatura ao Governo. No português castiço, Silval está negociando com partidos apoio ao seu nome. Exemplo, é o Partido Socialista Brasileiro (PSB), que, vem negociando várias posições para se firmar de vez no arco de alianças governista.

“Estamos negociando com muita tranqüilidade” – disse Silval Barbosa, a interlocutores. Os nove meses de Governo que restam estariam sendo a alavanca para “arrastar” ao bloco governista outras forças partidárias.  É o caso do próprio Democratas (DEM), partido do senador Jayme Campos, o mais beligerante opositor de Maggi no momento. Com os cargos em mãos, Barbosa vem negociando “pelas beiradas”, segundo um democrata. “É fácil entender porque o DEM segue nessa indefinição” – ele brincou.

Em verdade, quem resiste a seguir Jayme Campos e companhia para a aliança com o PSDB são os deputados estaduais. Todos, indistintamente, indicaram vários nomes para ocupar postos-chaves no Governo. Calcula-se que haveria em torno de 300 cargos ocupados por democratas. “Hoje esse pessoal não tem moral para deixar o Governo, abrir oposição como fez o senador. Há uma dívida” – frisou um articulador da candidatura de Campos. Ou seja: a decisão final do DEM vai para convenção.

Silval, no entanto, prefere utilizar a linha do argumento. Ele confirma que vem negociando e abrindo espaço para  partidos políticos que desejam apoiá-lo. Quer porque quer o DEM no arco de aliança. Assim como o PP do deputado José Riva, que claudica entre apoiar Campos e seguir na base de sustentação. A possibilidade dos progressistas lançarem candidatura própria, como mencionou nesta segunda-feira o ex-prefeito Priminho da Riva, é um ponto considerado distante.

O vice-governador garante que não existe pressão de partidos ou mesmo do PMDB – e sua histórica sede por cargos públicos. A cada vez que menciona o assunto, Silval faz questão de dizer que não aceita pressão e que vai ceder cargos levando em consideração a melhor configuração para o Governo

Cálculos indicam que Silval deverá substituir de oito a dez secretários. O vice-governador vem negociando essas pastas com partidos aliados com cuidado. Além dos que desejam disputar cargos eletivos, há outros que simplesmente deixarão o Governo. Silval não quer correr o risco de desagradar aqueles que já ocupam o cargo – e que até planejam em continuar. “Temos um Governo que tem projetos em fase de execução, um planejamento que precisa ser seguido” – diz o vice-governador, ao desconversar sobre nomes.






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