Quatro homens encapuzados entraram em residência do Novo Horizonte, em VG, roubaram pertences, abusaram de uma das 4 vítimas da casa e fotografaram
Bando invade casa, estupra mulher e tira foto do crime

Quatro homens encapuzados invadiram, no domingo de madrugada, uma casa no Jardim Novo Horizonte, em Várzea Grande, onde usaram de estrema violência se aproveitando de que havia quatro mulheres na casa. Além de roubar todos os pertences, amarraram e estupraram uma das vítimas num dos quartos. Não satisfeitos, eles ainda tiraram fotos do abuso sexual. Em seguida, fugiram num Gol vermelho levando computadores, aparelhos de som, aparelho de TV, jóias, roupa e outros objetos.

O assalto ocorreu por volta das 2 horas, no momento em que as vítimas dormiam. Anteontem à tarde, o veículo roubado foi encontrado abandonado no bairro Costa Verde, nas proximidades. Ele estava vazio e os peritos do Instituto de Criminalística colheram impressões digitais que poderão ser confrontadas com as de suspeitos.

Segundo a polícia, na casa havia quatro mulheres – o proprietário não estava. O responsável pela segurança, o caseiro de uma chácara do dono da casa, estava armado com um revólver e chegou a apontar a arma. Os ladrões ameaçaram atirar, mas ele acabou entregando o revólver e foi amarrado no quarto. A violência foi tão grande que a garota ficou em estado de choque.

Os familiares não informaram o parentesco da mulher estuprada com o proprietário da casa. “É parente sim. Não sabemos se é esposa ou filha”, disse um policial.

Para a polícia, o crime seria de vingança, uma vez que o proprietário da casa possui incidência criminal. Além de responder por dois homicídios, também é acusado de estelionato. “Isso foi crime encomendado. Estupraram a moça, tiraram as fotos para depois mostrar que praticaram o crime”, observou um policial.

Os criminosos saberiam também que o dono da casa não estava e aproveitaram para praticar o assalto. A polícia não descarta a hipótese de os bandidos terem invadido a casa apenas para provocar terrorismo. O assalto teria ocorrido apenas para disfarçar e desviar as investigações.

No entendimento da polícia, o fato de os criminosos estarem encapuzados pode revelar que eles conheciam as vítimas ou haveria a possibilidade de ser identificados. “Não existe crime perfeito. O fato de estarem com o rosto tapado é só mais uma dificuldade, mas não elimina a identificação”, explicou um policial.

Por se tratar de um roubo, o caso será investigado pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (Derrf) de Várzea Grande. Até ontem de manhã, os policiais não haviam recebido o boletim de ocorrência.