Fiat se mostra otimista com mercado brasileiro em 2010
O executivo-chefe da montadora Fiat, Sergio Marchionne, disse nesta segunda-feira, durante uma teleconferência após a divulgação dos resultados da companhia em 2009, que a empresa está "otimista sobre o mercado brasileiro".
Marchionne afirmou, no entanto, que seria mais prudente em suas previsões para a Europa diante da incerteza sobre a renovação dos incentivos públicos ao setor automotivo.
Segundo o executivo-chefe da Fiat, 2009 foi um ano "incrivelmente difícil" para todas as montadoras - no ano passado, a empresa italiana registrou perdas de 848 milhões de euros.
Marchionne disse esperar que a Fiat volte a ter lucro em 2010, um ano de transição e estabilização, depois de o grupo ter feito "tudo o que era necessário" para enfrentar a crise econômica mundial em 2009.
Antes das perdas do ano passado, a Fiat teve lucro de 1,721 bilhão de euros em 2008. Além disso, suas receitas em 2009 somaram 50,102 bilhões de euros, 15,9% a menos do que os 59,564 bilhões de euros do ano anterior.
Segundo a montadora, estes dados mostram que o mercado automobilístico sentiu "significativamente" os efeitos do arrefecimento econômico global.
"Não acho que as pessoas tenham entendido os níveis de devastação da economia vistos em 2009", disse o executivo-chefe da Fiat ao afirmar que a empresa conseguiu, dentro do possível, encarar a crise, reduzindo seu endividamento líquido industrial de 5,949 bilhões de euros no final de 2008 para 4,418 bilhões de euros no último dia 31.
Sobre a americana Chrysler, da qual também é executivo-chefe, Marchionne informou que os objetivos para a companhia anunciados em novembro passado continuam de pé.
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