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Cidades/Geral
Sábado - 23 de Janeiro de 2010 às 07:50
Por: Fernando Duarte

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A partir de segunda-feira (25) os cirurgiões dentistas de Cuiabá estarão em greve. Eles reivindicam a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) da categoria. Com a paralisação, somente 95 dos 280 odontologistas da Capital vão trabalhar para manter os atendimentos de urgência e emergência.

O presidente do Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso (Sinodonto), Gustavo Moreira de Oliveira, disse que os motes do PCCV da categoria são os mesmos dos médicos, já que, segundo Moreira, foram os dentistas quem levaram a proposta inicial ao Executivo municipal. "O prefeito Wilson Santos contemplou os médicos e não fez o mesmo pela gente".

Na proposta dos odontologistas, os vencimentos de R$ 842 passariam para R$ 1,6 mil ainda em 2010 e, no ano seguinte, para R$ 1,9 mil. Além disso, exigem que os mais de 90 profissionais concursados sejam chamados. "Tem contratado que está há 8 anos trabalhando".

Atualmente há mais contratados que concursados: são 145 e 135 respectivamente. O Sinodonto entrou com um mandado de segurança para que os concursados sejam chamados.

Moreira afirmou que houve comprometimento em uma reunião em dezembro de 2009 por parte da Prefeitura que os odontologistas teriam o plano, porém na quinta-feira (21) houve mudança no discurso, ocasionando até a diminuição do salário para quem tem mais tempo de serviço e especializações. Segundo Moreira, na conta da Prefeitura, para que não houvesse a diminuição dos salários, seria aplicado um índice que não permitiria a redução. Algo que a categoria não aceitou. "São 280 profissionais, sendo que cada 1 atende no mínimo 5 pacientes por dia".

Ele argumenta ainda que, na legislação federal, os odontologistas estão na mesma categoria dos médicos, já que também fazem cirurgias e trabalham com anestesias.

Apesar da greve, haverá 1 profissional em cada uma das 10 clínicas públicas localizadas em Cuiabá, justamente para atender os pacientes com urgência e emergência. Os serviços mais afetados serão os ligados, por exemplo, a restauração, periodontia e canal. Com a diminuição do número de profissionais, há grande possibilidade do aumento da fila de espera.

Outro lado - A reportagem entrou em contato com o secretário de Saúde da Capital, Maurélio Ribeiro, mas ele não pode atender porque estava operando um paciente.





Fonte: A Gazeta

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