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Agronegócios
Sábado - 23 de Janeiro de 2010 às 01:46
Por: Vívian Lessa

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Imunização atinge 99,8% do rebanho bovino de MT
Imunização atinge 99,8% do rebanho bovino de MT

A última etapa da vacinação contra febre aftosa em Mato Grosso atingiu 99,82% do rebanho estadual, somando 27,274 milhões de cabeças. O percentual é maior que o registrado no mesmo período de 2008, quando foram imunizados 24,933 milhões de cabeças, representando 99,72%. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). O aumento no número de animais vacinados é decorrente do aumento no rebanho estadual, que cresceu 4,89%, totalizando atualmente 27,294 milhões de animais contra 26,021 milhões no ano passado.

O rebanho atual de fêmeas é de 16,848 milhões, 7% a mais que em 2008, que foi de 15,747 milhões de cabeças. Já a quantidade de machos é de 10,698 milhões de animais, alta de 2% sobre os 10,185 milhões de 2008. Com relação à maior cobertura da vacinação, o presidente do Indea, Décio Coutinho, o produtor entendeu a responsabilidade de manter a sanidade animal estável, livre da doença há 14 anos. "O pecuarista sabe que deixar o rebanho longe da febre aftosa influencia na saúde financeira da cadeia".

De acordo com ele, o próximo empenho será para a vacinação da etapa de fevereiro, cuja previsão é vacinar cerca de 100 mil animais, de zero a 24 meses, situados na região de fronteira com a Bolívia. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, afirma que o aumento do rebanho bovino não influenciou a extensão da área destinada à pecuária, em Mato Grosso. "São 90 milhões de hectares de pastagem que vem se mantendo praticamente estável nos últimos anos". Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) foram investidos R$ 40 milhões na campanha de vacinação.

Fesa - Os produtores de Mato Grosso podem, a partir do dia 1º de abril, aderir ao Fundo de Sanidade Animal (Fesa). O novo sistema consiste em arrecadar verba para ser aplicado em eventos e ações sanitárias de origem animal. O produtor pagará cerca de R$ 1 por cabeça. O Fesa substitui o Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), extinto em 2009.





Fonte: A Gazeta

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