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Sexta - 22 de Janeiro de 2010 às 20:08

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está preocupado com as denúncias sobre o ciberataque do qual o Google acusa Pequim, informou a Casa Branca nesta sexta-feira (22).

Segundo o porta-voz da Casa Blanca Bill Burton, que acompanha Obama em uma visita ao estado de Ohio, o presidente "continua preocupado com a violação à segurança na internet que o Google atribui à China".

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"Conforme disse a secretária de Estado americana Hillary Clinton, tudo o que queremos da China são respostas às acusações", indicou o porta-voz.

O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, Mike Hammer, declarou à imprensa estrangeira que "não é uma questão em que alguém acusa alguém", disse. "Simplesmente pedimos uma explicação e esperamos uma resposta".

Inicialmente, a Casa Branca não quis se envolver na polêmica, que agora está na pauta diplomática dos países. Na semana passada, o porta-voz presidencial, Robert Gibbs, tinha se limitado a indicar que o governo mantinha contato com o Google sobre o assunto e queria uma internet "livre", sem censura.

Hillary Clinton afirmou em seu discurso de quinta-feira que esperava "que as autoridades chinesas fizessem uma revisão minuciosa das invasões na internet das quais são acusadas pelo Google, e que esta investigação e seus resultados sejam transparentes".

Clinton afirmou que a internet foi uma fonte de "grande progresso" na China, mas apontou a Pequim que "países que restringem o livre acesso à informação ou violam os direitos básicos dos usuários da internet correm o risco de ficar fora do progresso do próximo século".

Já o porta-voz do Ministério de Exteriores chinês, Ma Zhaoxu, declarou hoje que as críticas de Washington "prejudicam as relações bilaterais".

No último dia 12, o procurador da internet ameaçou fechar suas operações na China após sofrer um ciberataque proveniente do país asiático dirigido a contas de e-mail de ativistas pró-direitos humanos e que aparentemente afetou também pelo menos outras 34 empresas nos EUA.

O Google ameaçou deixar a China, onde atua há quatro anos, ao entender que não estão sendo cumpridos os objetivos assumidos no país e que a fizeram aceitar a censura governamental.





Fonte: EFE

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