Carlão atrela pré-candidatura ao nome de Wilson para a disputa
O secretário municipal de Educação, Carlos Carlão Nascimento, disse que só será candidato se o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), deixar o posto para disputar o Palácio Paiaguás. “Se o prefeito for candidato eu vou disputar uma das vagas da Assembleia Legislativa. Se ele não for eu também não vou disputar”, enfatizou Carlão, que se prepara para deixar a pasta de Educação em abril, quando Wilson deve deixar o cargo para disputar o governo. O prefeito fez um acordo com o senador Jayme Campos, que também é pré-candidato ao Palácio Paiaguás. Ambos aguardam resultado de uma pesquisa a ser encomendada nos próximos dias para definir qual dos dois disputará o posto. A decisão final deve sair em março.
Para Carlão, o nome de Wilson é bem aceito em todo o interior e, por isso, ele é um forte candidato. Ele reforça que se o PSDB tiver um candidato ao governo, as chances da sigla eleger mais deputados aumenta, principalmente porque o tucano José Serra, hoje governador de São Paulo, vai disputar a presidência da República. “Acredito que podemos eleger pelo menos quatro deputados estaduais, três federais e uma das duas vagas no Senado”, afirma Carlão.
Entre os nomes para estadual ele cita o dele próprio, do médico Guilherme Maluf, que vai tentar a reeleição, do ex-secretário de Saúde Luiz Soares e o do ex-deputado e empreiteiro Carlos Avalone, envolvido no escândalo de supostas fraudes nas obras do PAC em Cuiabá e Várzea Grande. Para a Câmara Federal, Carlão acredita na reeleição de Thelma de Oliveira e nas eleições do ex-governador Rogério Salles e do ex-prefeito de Sinop Nilson Leitão. Perguntado sobre as alianças para a eleição majoritária, ele lembra a existência da parceria com o PTB e DEM e acredita na vinda do PPS e de outras siglas.
Carlão, que era secretário estadual de Educação durante o governo Dante de Oliveira, não poupou críticas ao governo Blairo Maggi. Disse que o Estado avançou apenas nas questões relacionadas à infraestrutura. “É uma vergonha o que o Estado investe em áreas como saúde, educação e social".
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