Chuva deixa 8 mortos na Grande SP; há 29 pontos de alagamento

Os bombeiros resgataram na tarde desta quinta-feira mais dois corpos de vítimas da chuva que atingiu São Paulo desde a noite de hoje --com isso, sobe para oito o número de mortes na região metropolitana. O temporal causou, desde a madrugada, 91 pontos de alagamento na cidade de São Paulo, de acordo com registros do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura. Por volta das 16h40, 29 deles ainda ocupavam vias, mas não impediam a passagem dos veículos (veja abaixo). 

O temporal também causou deslizamentos de terra e provocou seis mortes na região metropolitana. Os corpos encontrados na tarde de hoje são de um homem de 37 anos e de uma mulher de 33 anos, soterrados durante a madrugada no Grajaú (zona sul). A filha do casal, de 10 anos, também morreu.

As outras mortes ocorreram na cidade de São Paulo, onde um homem de 75 anos morreu na zona oeste; em Ribeirão Pires, onde morreram uma criança e um adolescente --bombeiros ainda procuram a mãe das vítimas sob os escombros--; em Mauá, onde morreu uma mulher de 33 anos; e em Santo André, onde um homem morreu soterrado.

Com os registros de hoje, sobe para 58 o total de mortes no Estado desde o dia 1º de dezembro.

Na tarde desta quinta, chove fraco em pontos isolados. De acordo com o CGE, há previsão de mais chuva, com intensidade moderada, entre o fim da tarde e o começo da noite desta quinta.

Transtornos

Apesar dos transtornos causados pela chuva no trânsito, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) decidiu manter o rodízio de veículos, sob justificativa que o maior volume de carros em circulação poderia agravar ainda mais o congestionamento.

A chuva alagou e interditou os túneis Ayrton Senna e Tribunal de Justiça. De acordo com as informações da Prefeitura de São Paulo, as duas bombas responsáveis pela retirada da água do túnel "afogaram". Não há previsão para a liberação.

Alagamentos

Nesta quinta, o CGE registrou 91 alagamentos na cidade. Em 8 de dezembro, quando um temporal parou a cidade, foram mais de cem pontos.

Veja os alagamentos que ainda ocupam vias na cidade, de acordo com o CGE:

- rua República de San Marino, altura da rua Antonio Olimpio;
- av. Presidente Wilson, altura do número 3631;
- rua Francisco Luiz de Souza Junior, altura da rua Carmen Sousa;
- rua Bonifácio de Andrada, altura da rua Albertina de Souza;
- avenida Mofarrej, altura da Dr. Gastão Vidigal;
- avenida Educador Paulo Freire, sentido bairro, altura do 1.854;
- marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, altura da rua Flórida;
- rua Marechal Leitão de Carvalho, altura do número 17;
- avenida Prestes Maia, sentido aeroporto, altura da rua Washington Luis;
- complexo viário Tribunal de Justiça, altura da avenida Juscelino Kubitschek;
- complexo viário Tribunal de Justiça, altura do 730;
- rua Clemente Martins de Matos, sentido centro, altura da rua Agostinho Alves Marinho;
- rua Coronel Marques Ribeiro, altura da rua Riachão das Neves;
- rua José Bernardo Pinto, altura do número 333;
- rua Prates, altura da rua Salvador Leme;
- rua Odorico Mendes, altura da rua Ana Neri;
- viaduto Miguel Mofarrej, altura da Dr. Gastão Vidigal;
- av. Presidente Wilson, altura da rua Diogo de Mendonça;
- avenida Engenheiro Billings, sentido Interlagos, altura da avenida Alexandre Mackenzie;
- marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, altura da ponte Jaguaré;
- avenida Zaki Narchi, altura da rua Urupiara.
- avenida Cruzeiro do Sul, sentido aeroporto, altura da rua Santa Eulália;
- rua Brazelisa Alves de Carvalho, altura da rua Professor Luciano Prata;
- avenida Santos Dumont, sentido aeroporto, altura do 1.625;
- marginal Tietê, sentido Castello Branco, altura da ponte das Bandeiras;
- marginal Tietê, sentido Castello Branco, altura da avenida Alexandre Colares;
- marginal Tietê, sentido Ayrton Senna, altura da ponte Atílio Fontana;
- rua Alvarenga, altura da avenida Afrânio Peixoto;
- marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, pista local, altura da rua Flórida