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Economia
Terça - 19 de Janeiro de 2010 às 16:29

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A venda de veículos importados pelas empresas associadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) cresceu 34,2% em 2009 em relação a 2008. Foram 40.920 unidades emplacadas, de 13 associadas, contra 30.473 veículos do ano anterior.

Ao longo do ano passado, outras cinco importadoras filiaram-se à Abeiva (Aston Martin, Jaguar, Land Rover, Spyker e Volvo). Considerando essas empresas, a alta foi de 42,05%, com 43.365 unidades emplacadas, contra 30.529 em 2008.

Jörg Henning Dornbusch, presidente da entidade, afirmou que a estabilidade das moedas estrangeiras, o acesso ao crédito no Brasil e a série de lançamentos de produtos importados no ano foram determinantes para o crescimento das vendas. "Além disso, o fato de o governo brasileiro ter agido rapidamente ainda no início da anunciada crise financeira internacional atraiu inclusive a chegada de novas marcas ao país."

As vendas registradas apenas em dezembro das 13 associadas mais antigas indicaram crescimento de 19,82% em relação ao mês de novembro. Foram 5.182 unidades contra 4.325. Ante o mês de dezembro de 2008 (2.502), a alta foi de 107%.

Considerando as cinco novas empresas, foram 5.719 veículos contra 4.640 em novembro, registrando crescimento de 23,25%. Se comparado a dezembro de 2008 (2.508), a alta foi de 128%.

Diante dos resultados favoráveis do ano passado, a Abeiva projeta para 2010 um crescimento em torno de 30%, passando de cerca de 43 mil unidades para 56 mil. "Para esta estimativa de vendas já estamos contando com a Audi e a JAC, que se associaram neste mês", afirma Henning Dornbusch.

Para ele, o segmento de carros importados trabalha ainda com uma série de lançamentos, previstos ao longo do ano e também durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo.

"Estamos convictos de que 2010 será um ano excepcional ao nosso setor, tanto na categoria de carros mais luxuosos como na de veículos de entrada ou de trabalho. Com isso, esperamos que as associadas à Abeiva signifiquem ao menos 2% de participação do mercado total interno", afirmou.






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