Brasil comanda missão de paz no país e manifestou disponibilidade de enviar mais homens
ONU aprova envio de mais 3.500 militares ao Haiti
O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta terça-feira (19) por unanimidade o envio de 3.500 soldados e policiais ao Haiti para ajudar a manter a ordem e proteger a distribuição de ajuda humanitária.
Os quinze membros do Conselho, "levando em consideração as circunstâncias desastrosas e a necessidade urgente de uma resposta" ao terremoto devastador de 12 de janeiro, aceitaram o pedido de envio de reforços feito nesta segunda-feira (18) pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse ontem que o Brasil pode enviar mais efetivo ao Haiti caso seja necessário.
E o país tem essa disponibilidade, de acordo com o comandante do Exército, general Enzo Peri, que disse nesta segunda-feira (18) que o país conta com ao menos 10 mil militares brasileiros treinados para atuar no Haiti.
O contingente de 1.266 homens que atuam na missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no país há seis meses deveria ter sido substituído há uma semana.
A tropa que substituirá os militares no país ainda está sendo treinada. Depois da morte de 16 militares e o desaparecimento de dois soldados brasileiros em serviço no Haiti, as famílias estão ansiosas, pressionando para que o Brasil troque logo o efetivo.
O comandante informou que em caso de "questão aguda" entre as famílias dos soldados que já deveriam ter voltado, o país pode convocar como voluntários parte dos 10 mil homens que já passaram pelo Haiti.
- Se houver questão aguda, nós temos mais de 10 mil homens que já passaram pelo Haiti.
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