Ex-presidiário é executado a tiros em VG
O ex-presidiário Natal Souza da Silva, 28, foi morto com 3 tiros, por volta das 22h do domingo (17), no bairro São Simão, em Várzea Grande. O vizinho da vítima, o pintor Gonçalo José da Silva, 45, acabou atingido por um tiro de arma de fogo nas costas. O autor ou autores do crime ainda não foram identificados, já que Gonçalo, que é a única testemunha, disse não ter visto, pois estava dentro de casa e foi atingido por um tiro que atravessou a porta do barraco.
O delegado Antônio Garcia de Matos, adjunto da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi até o local, onde haviam sinais de uso de droga, além de uma pequena porção de entorpecentes. Ele acredita que Natal e Gonçalo faziam uso de drogas, quando o assassino chegou. Gonçalo correu para se esconder no barraco e segurou a porta com o corpo, quando foi atingido. Natal, que estava do lado de fora, foi morto na porta.
Entre as hipóteses levantadas para a motivação do crime está vingança ou acerto de contas por causa de drogas. Gonçalo nega que use drogas e disse que estava deitado quando Natal passou para conversar com ele. Disse que nem abriu a porta porque estava escuro, quando ouviu os disparos. Não sabe dizer se era uma ou mais pessoas. A vítima tinha passagem por crime de homicídio. Foi condenada a 14 anos e conquistou a liberdade em dezembro de 2008.
Já são 22 assassinatos na Grande Cuiabá em 18 dias. Na tarde de domingo, uma execução que pode ter sido motivada por uma rixa. O crime aconteceu na avenida Primavera, no bairro Novo Tempo. O adolescente C.H.S.S., 15, é acusado de ter matado a tiros Joenil Marcelino da Cruz, 38. Recentemente, Joenil teria tentado matar a facadas o irmão do adolescente. Policiais da DHPP foram até a casa do acusado, onde funciona um bar, mas não o localizaram. A família confirmou que realmente houve um incidente envolvendo Joenil e um irmão do adolescente, que ainda está foragido.
Sem identificação - Continua sem identificação, no Instituto Médico Legal (IML), o corpo de um homem, de aproximadamente 30 anos, moreno, morto a pauladas e pedradas na madrugada de sábado. O crime foi no Jardim Paraná, região do CPA, e a vítima teve a cabeça esmagada por volta das 2h da madrugada em uma das principais ruas do bairro.
Moradores apenas ouviram gritos e depois perceberam que um grupo de pessoas se afastava do corpo e fugia do local. Uma das hipóteses que o delegado Fausto Silva, adjunto da DHPP, trabalha é com a de latrocínio (roubo seguido de morte), já que a vítima estava bem vestida e não possuía nem carteira com documentos, nem celular, que poderiam ter sido levados pelos criminosos durante o ataque.
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