Tucanos preparam ‘ataques’ ao Estado de olho nas urnas
Convicto de sua condição como um dos favorito nas eleições de 2010, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), que encarna a única oposição ao grupo de governador Blairo Maggi (PR), trabalha no sentido de evitar críticas ao chefe do Executivo estadual, mas não às ações governamentais principalmente em áreas essenciais como saúde, educação, social e segurança pública.
Uma recente pesquisa demonstrou as principais áreas onde o governo do Estado tem recebido cobranças e é rejeitado pelo cidadão, liderando as pesquisas a área de saúde que tem sofrido com epidemias como as da dengue, e a falta de atendimento médico-hospitalar, inclusive com o fechamento de unidades hospitalares.
A estratégia dos tucanos será denunciar a falta de políticas públicas por parte do Estado a os incentivos fiscais que tem resultados positivos, mas beneficiaria poucos.
O planejamento da campanha tucana já estaria de posse de uma série de documentos e levantamentos feitos com relações a relatórios públicos de desempenho do governo do Estado, principalmente nas áreas de saúde com falta de atendimento e de serviços médicos, além de alto índice de mortalidade em unidades hospitalares, educação e os níveis de repetência escolar e desistência, a segurança pública e a crescente criminalidade e a ação social que teria desempenho pífio, medíocre.
Senador - O senador Jaime Campos (DEM) passa os próximos dias em São Paulo, reunido com a Fundação Liberdade e Cidadania, um braço do partido que visa definir nova postura em relação a planos de governo.
A Fundação Liberdade e Cidadania tem se dedicado a traçar linhas mestras de programas de governo levando em consideração as peculiaridades de cada região, Estado e Município e a presença do senador mato-grossense em São Paulo é uma demonstração de que o mesmo definiu-se por candidatura a sucessão do governador Blairo Maggi (PR).
Apesar da existência de acordo prévio com o PSDB, que o senador garante que será respeitado, ele pondera que pleiteia a disputa por entender que o quadro sucessório está indefinido e que numa postulação de quatro nomes as chances da eventualidade de um segundo turno são bastante concretas.
A Fundação Liberdade e Cidadania tem buscado em experiências internacionais, boas propostas para serem implementadas por seus candidatos aos governos de estados, que pela contabilidade partidária estariam restritos a sete estados, sendo um deles Mato Grosso, hoje o mais importante estado do Centro-Oeste.
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