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MT Eleições 2014
Domingo - 17 de Janeiro de 2010 às 22:10
Por: Romilson Dourado

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O líder do governo na Assembleia, deputado Mauro Savi (PR), recebeu de Blairo Maggi um convite que o fez comemorar. Após ambos terem uma conversa no período festivo da virada do ano, em Balneário Camboriu (SC), o governador reforçou a proposta do deputado vir a ser o seu primeiro-suplente ao Senado. Savi topou na hora. Assim, as negociações nesse sentido estão praticamente fechadas. Falta Maggi escolher o segundo-suplente. Sob alegação de que trata-se de uma definição pessoal, Maggi não quer abrir espaço em sua chapa para outros partidos do arco de alianças, como PMDB e PT. Deixou isso claro para dirigentes partidários, principalmente para o presidente regional do PMDB, deputado Carlos Bezerra, numa reunião em Brasília no final do ano passado. Ele pode optar até pela definição dos dois suplentes do PR.

Com Savi, Maggi espera contemplar o Nortão, já que o deputado de segundo mandato reside em Sorriso, onde foi vereador. Existe até comprometimento de, se eleito, abrir espaço para estreia de Savi no Senado. Vão estar em jogo dois terços da representatividade de Mato Grosso no Congresso Nacional, com encerramento dos mandatos de Serys Marly (PT) e de Gilberto Goellner (DEM), senador a partir de janeiro de 2008 com a morte de Jonas Pinheiro. A terceira cadeira continua sob Jayme Campos (DEM) até 2014. O mandato é de 8 anos. Cada eleitor vota em dois para o Senado.

A escolha de Savi para concorrer à suplência de senador, após este permanecer alguns meses em pré-campanha para deputado federal, agrada a bancada do PR na Assembleia, composta por Sérgio Ricardo, Sebastião Rezende, Jota Barreto, Wagner Ramos e o próprio Savi. É que os deputados republicanos terão um concorrente interno a menos. Sérgio, por exemplo, já havia feito esse pleito diretamente ao governador.

A estratégia de Blairo Maggi é buscar a primeira vaga para não correr o mesmo risco do ex-governador Dante de Oliveira, que deixou o Paiaguás em abril de 2002 já considerado eleito e acabou derrotado. As vagas ficaram com Jonas e Serys, que foi beneficiada com os chamados votos de protesto. Nos contatos com correligionários, o governador e um dos acionistas do Grupo Amaggi tem comentado que sua eleição ao Senado é questão de honra. Uma derrota, pondera, seria sinal de desprestígio e reprovação do longo mandato de sete ano como chefe do Executivo estadual. Estrutura logística er financeira não é problema. Ele avisou que não vai entrar em conflitos com nenhum grupo político para, na linha "paz e amor", atrair eleitores de todos os lados. Maggi está aproveitando os últimos dias como governador para mapear o Estado e fechar apoios políticos rumo a sua campanha majoritária. Ele pedirá voto para o peemedebista Silval Barbosa, que o substitui no Paiaguás a parrtir de 31 de março mas, primeiro, quer cuidar do seu futuro político.





Fonte: RD News

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