Promotores descartam ir para disputa de vaga no TJ
O procurador de Justiça Paulo Prado, um dos nomes mais cotados para a vaga que será aberta em junho no Tribunal de Justiça com a aposentadoria do desembargador Leônidas Duarte, descartou a hipótese de pleitear o cargo. "Fico envaidecido pela lembrança do meu nome. Tenho muito apreço pelos desembargadores e acho muito bonita a carreira de desembargador, mas minha paixão é o Ministério Público e é aqui que pretendo continuar", esclareceu o procurador.
Paulo Prado destacou ainda que ele não tem perfil de julgador e que se identifica mais com as atividades do Ministério Público do que com a magistratura. E elencou nomes do Ministério Público que podem ser indicados o Tribunal de Justiça. Entre outros, Paulo Prado citou os nomes dos procuradores José Basílio Gonçalves, Eliana Maranhão, Mauro Delfino, Eunice Helena, Edmilson Pereira; e dos promotores Marcos Machado, Flávio Fachone, João Gadelha, Célio Wilson, Lindinalva Corrêa, Esther Louise e Ana Peterline.
O promotor de Justiça Marcos Machado, outro nome cotado para assumir a vaga do desembargador Leônidas, oriundo do Ministério Público, não quis comentar o assunto. Marcos Machado tem bom trânsito no governo Blairo Maggi, onde já chefiou as secretarias de Administração, Segurança Pública, Saúde e Meio Ambiente.
O promotorde Justiça foi nomeado secretário de Administração ainda no governo Dante de Oliveira, e mantido no cargo pelo governo Blairo Maggi, onde era tido como homem de confiança do governador com influência em várias secretarias de Estado.
Renovação - Outras três vagas serão abertas no Tribunal de Justiça neste ano, o que totaliza cinco novos desembargadores, contando com a vaga deixada pelo desembargador Díocles de Figueiredo, que ainda ainda não foi preenchida.
Os próximos desembargadores a se aposentar neste ano são Donato Fortunado Ojeda (abril), Jurandir Florêncio de Castilho (junho) e Antônio Bittar (julho). As três vagas serão preenchidas por magistrados, alternando os critérios de antiguidade e merecimento.
Os cinco novos desembargadores devem promover uma renovação de um sexto dos membros do pleno do Tribunal de Justiça, composto por 30 desembargadores.
A renovação vai influenciar diretamente na eleição do próximo presidente do Poder Judiciário, que será disputada pelos dois grupos que polarizam as discussões no pleno do Tribunal, um deles liderado pelo atual presidente, Mariano Alonso Ribeiro Travassos, que tem como aliado o ex-presidente José Ferreira Leite; e o outro pelo ex-presidente Paulo Lessa e o ex-corregedor geral de Justiça do Tribunal, Orlando Perri.
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