Senadores de MT são campeões em gastos com combustíveis

Os gastos justificados na página da Internet do Senado, se referem ao combustível gasto pela aeronave. A assessoria de imprensa justificou ainda que os gastos estão dentro do limite da verba indenizatória de R$ 15 mil mensais disponibilizada ao senadores da República.

Conforme o senador Gilberto Goellner, o valor disponibilizado pelo Senado é até inferior ao gasto pelos parlamentares que percorrem o interior do Estado de avião. "O combustível para avião é caríssimo e tem ainda a manutenção da aeronave. É comum a gente conseguir o reembolso de uma parte do valor e arcar com o resto do próprio bolso", descreveu.

Goellner destacou ainda que defende o fim da verba indenizatória e a incorporação da mesma no salário do parlamentar. "O salário tem que ser único. Aí o senador vai desempenhar sua função conforme o recurso que recebe".

Ao contrário do que divulgou o site Congresso em Foco, a assessoria de imprensa do Senado informou que o ressarcimento não é ilimitado, e que o valor respeita o limite dos R$ 15 mensais da verba indenizatória. O Senado destacou que os gastos que excedem esse limite em determinado mês são compensados nos meses subsequentes e que os parlamentares podem usar a verba para transporte, hospedagem, alimentação, divulgação da atividade parlamentar ou manutenção de escritórios políticos em seus estados. Eles podem ainda optar por gastar a verba com uma única finalidade.

Além dos senadores de Mato Grosso figuram na lista dos dez que mais gastam com combustível o senador tucano Marconi Perillo (GO), que gastou R$ 44,23 mil, e Cícero Lucena (PB), que consumiu R$ 42,84 mil. O petista Augusto Botelho (RR), com R$ 38,75 mil. Os peemedebistas Almeida Lima (SE), com gastos de 37,81 mil, e Romero Jucá (RR), que usou R$ 37,12 mil.