Anvisa recorre de liminar que libera câmaras de bronzeamento
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária recorreu da liminar que autoriza os afiliados à Abba (Associação Brasileira de Bronzeamento Artificial) a operarem câmaras de bronzeamento artificial, que estavam proibidas em todo o Brasil desde 11 de novembro do ano passado.
A entidade representa cerca de 300 clínicas, fabricantes e importadores de equipamentos. Mesmo com a liberação, muitos estabelecimentos mantiveram os aparelhos desligados.
Dirceu Barbano, diretor da Anvisa, afirmou que a agência pretende manter a proibição e que o órgão já conseguiu derrubar outras quatro liminares no mesmo sentido.
A decisão de proibir as câmaras de bronzeamento que emitem radiação ultravioleta se baseou em um estudo divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Em julho do ano passado, a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa do Câncer), vinculada à OMS, alertou para o aumento do risco de câncer devido à utilização do equipamento, que passou de "causa provável" para "causa concreta" de tumores de pele. Especialistas internacionais concluíram que o risco é elevado em cerca de 75% quando se utiliza a câmara de bronzeamento antes dos 30 anos.
Comentários