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Sexta - 15 de Janeiro de 2010 às 09:47
Por: Romilson Dourado

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Silval Barbosa, pré-candidato do PMDB, assume o Paiaguás daqui a 2 meses e bate-cabeça para montar o staff
Silval Barbosa, pré-candidato do PMDB, assume o Paiaguás daqui a 2 meses e bate-cabeça para montar o staff

O peemedebista Silval Barbosa vive um momento delicado e complexo de sua trajetória na vida pública, por mais que some a seu favor o bônus de alguém que se prepara para assumir a cadeira de governador em 31 de março. Com a engrenagem da máquina em movimento, ele precisa substituir quase todos os 22 secretários, presidentes e diretores de empresas e autarquias com a responsabilidade de não interrompê-la e de contemplar partidos aliados. Um dos pesadelos na montagem da equipe do pré-candidato do PMDB à sucessão estadual é a Casa Civil. O seu futuro articulador terá missão mais árdua que os demais.

Caberá ao secretário-chefe da Casa Civil atuar como espécie de chefe do Executivo adjunto. Como trata-se de um ano eleitoral, quando serão escolhidos em outubro governador, deputados estaduais e federais, dois terços das cadeiras de senadores e presidente da República, o interlocutor do Palácio Paiaguás terá de contrapor os ataques da oposição e divulgar as ações não só do governo do qual faz parte, mas também das referentes aos sete anos e três meses do antecessor Blairo Maggi, pois é uma administração que prepaga a continuidade. Silval tem definido alguns nomes para o staff mas, no caso da Casa Civil, vem batendo-cabeça. Silval não conta com um líder capaz de assumir as negociações políticas, como foi Luiz Antonio Pagot nos cinco primeiros anos do governo Maggi. É ele próprio quem faz esse papel. Ademais, não quer antecipar definição de membros do primeiro escalão para não confrontar Maggi.

Aos aliados mais próximos, o hoje vice-governador adiantou que procura alguém com perfil mais técnico. Assim, ele próprio cuidará das articulações políticas. Chegou a essa conclusão após avaliar prós e contras. Se optar por um secretário mais político, projetos do âmbito administrativo e que exigem olhar mais técnico podem ficar prejudicados. Como é mais político, o peemedebista procura, então, alguém para substituir Eumar Novacki que tenha atuação mais técnica.

Ainda patinando nas pesquisas, Silval tenha crescer nas intenções de voto a partir de abril, quando estará à frente de um Executivo que emprega quase 100 mil servidores e detém um orçamento anual de quase R$ 9 bilhões. Por outro lado, carrega o desgaste de um governo que comanda o Estado desde janeiro de 2003. Além do ex-prefeito de Matupá e ex-deputado estadual, estão no páreo como pré-candidatos a governador o tucano Wilson Santos, prefeito de segundo mandato de Cuiabá, o empresário Mauro Mendes (PSB), que disputou e perdeu em 2008 o Palácio Alencastro, e o senador e ex-governador Jayme Campos (DEM).





Fonte: RD News

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