Buscas a assaltantes de banco continuam

A Polícia não tem pistas dos ladrões que roubaram o Banco do Brasil na cidade de Confresa (1.160 km a noroeste de Cuiabá). Os investigadores encontraram ontem o carro utilizado pelos acusados no assalto. O Fiat Uno vermelho, que é do tesoureiro da agência, estava jogado em um barranco na saída da cidade. Ninguém viu o carro utilizado por eles na fuga, mas as buscas continuam na região. O policiamento foi reforçado com agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Força Tática de Barra do Garças e também o helicóptero da Polícia Militar (PM).

O sindicato dos Bancários solicitou ontem uma reunião com o secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, para discutir a falta de segurança nos bancos do interior.

Em menos de 15 dias, este é o segundo assalto a banco na região do Xingú. No dia 5 de janeiro, a agência de Canarana foi invadida por criminosos fortemente armados. Eles usaram clientes e funcionários do banco como escudo para as ações. Em 2009, o Sindicato contabilizou 16 assaltos.

Os assaltantes de Confresa entraram na casa da gerente do banco no dia anterior a ação. Eles fizeram a família dela refém para obrigá-la a facilitar a entrada dos assaltantes no interior do banco na madrugada de quarta-feira.

O grupo pegou o dinheiro e colocou dentro da caixa de um computador, depois fugiu com o carro do tesoureiro. O banco não confirmou o valor levado pelos ladrões, mas a Polícia estima que seja entre R$ 500 mil e R$700 mil.