Desembolsos a MT somaram R$ 95 mi no ano passado
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou em 2009 o maior volume de desembolsos de sua história, com liberações de R$ 137,3 bilhões em todo o país. O crescimento foi de 49% em relação aos desembolsos de 2008. Incluindo repasses para operações de giro a bancos federais, o valor ascende a R$ 139,7 bilhões.
Em Mato Grosso, o valor dos desembolsos atingiu a cifra de R$ 95,711 milhões, totalizando três operações. Já o total das operações enquadradas e contratadas alcançou o montante de R$ 749,928 milhões. Deste total, R$ 404,347 milhões são referentes aos seis projetos enquadrados e, R$ 345,580, às 81 operações contratadas em 2009. Do montante enquadrado, R$ 104,316 milhões referem-se ao BNDES/Finem, modalidade que respondeu por R$ 104,316 milhões do volume contratado. Os números foram disponibilizados ontem pelo BNDES.
As liberações para o setor industrial responderam pela maior parte dos desembolsos do Banco, atingindo R$ 60,1 bilhões em todo o país, alta de 54% em relação a 2008. Os desembolsos para infraestrutura totalizaram R$ 46,5 bilhões, incremento de 32% na comparação com o ano anterior. (Veja quadro abaixo)
Os dados contabilizam as liberações realizadas até 30 de dezembro e confirmam o bom resultado obtido em um ano em que o BNDES foi um instrumento importante na estratégia do governo de combater os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira.
De acordo com a assessoria de imprensa, o Banco reduziu fortemente as taxas cobradas em seus financiamentos, estimulando especialmente os setores de bens de capital, inovação e intensificando seu apoio às micro, pequenas e médias empresas. Também ampliou sua atuação no financiamento à exportação e capital de giro, em função da retração do crédito observada a partir do quarto trimestre de 2008.
Um dos destaques de 2009 foi a criação do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que reduziu os juros para o setor de bens de capital. Até o final de dezembro, o programa contratou R$ 22,4 bilhões em operações de venda de máquinas, equipamentos, ônibus e caminhões. O PSI, que inicialmente terminaria no final deste ano, foi prorrogado até o primeiro semestre de 2010 pelo presidente da República. (MM)
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