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Quinta - 14 de Janeiro de 2010 às 01:09
Por: Noelma Oiveira

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Ednilson Aguiar/Secom-MT
Blairo Maggi (PR) discursa durante a solenidade do governo federal para investimentos nas cidades-sedes da Copa do Mundo
Blairo Maggi (PR) discursa durante a solenidade do governo federal para investimentos nas cidades-sedes da Copa do Mundo

O governador Blairo Maggi (PR) e o prefeito Wilson Santos (PSDB) demonstraram ontem que o embate político eleitoral deste ano não vai interferir no andamento das questões relacionadas à Copa do Mundo 2014. A garantia foi dada, em Brasília, pelo governador durante a assinatura da Matriz de Responsabilidade, na presença do presidente Lula, que prevê investimentos de R$ 460 milhões para o Estado.

Os recursos serão liberados por meio de financiamentos da Caixa Econômica Federal (CEF), para empregar em três projetos de mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande. A promessa de Maggi foi referendada pelo prefeito tucano, presente ao evento.

Maggi foi escalado pelo governo federal para discursar em nome dos 12 governadores e prefeitos das cidades-sedes da Copa do Mundo 2014. “Disse no discurso que o meu oponente político (Wilson Santos) estava presente e que nós dois estávamos juntos pela realização da Copa em Cuiabá”, revelou o governador à reportagem do Diário.

“Sempre tive uma boa relação com o governador e o que há de mais importante é a Copa do Mundo para Cuiabá do que a disputa política. Nosso dever é estar juntos e harmonizados”, defendeu o prefeito tucano, que embarcou para Brasília e retornou na noite de ontem no avião do governador.

Maggi revelou ainda que estes investimentos são para obras básicas que desencadearão os demais projetos para a Copa do Mundo. O governador informou que após o ato de ontem de assinatura da Matriz de Responsabilidade os projetos seguem para a CEF, que chama os estados para assinar os contratos.

Ele estima que não deve demorar a convocação da Caixa por conta dos processos de licitações. Segundo Maggi, as obras necessárias para a Copa do Mundo serão feitas em várias etapas, sendo a primeira de mobilidade urbana, o que implica na viabilidade de acesso aos estádios nas cidades-sedes.

A matriz, conforme o governo federal, define as obrigações e cronogramas de cada participante nas obras urbanas de acesso aos estádios, aeroportos ou áreas portuárias, entre outras edificações para o Mundial de futebol.

O projeto de mobilidade urbana feito inicialmente pela prefeitura de Cuiabá prevê 72 intervenções, orçadas em R$ 1,9 bilhão. A reforma do aeroporto Marechal Rondon será custeada 100% pelo governo federal.

Os três projetos assinados ontem pelo governo estadual estão relacionados a corredores rodoviários na rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) e na Fernando Corrêa da Costa.

"Junto com o governo, com a oposição, e o prefeito de Cuiabá é oposição, decidimos que não iríamos colocar a política acima da Copa do Mundo. Construímos uma agência com líderes do governo e da oposição", discursou Maggi na presença de Lula se referindo à criação da Agência Estadual de Execução da Copa do Mundo do Pantanal Fifa 2014 (Agecopa).






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