Progressistas serão o "fiel da balança" nas eleições de outubro
Em meio às incertezas da corrida sucessória estadual, apenas a convicção de que o Partido Progressista (PP) será o fiel da balança entre as eventuais alianças a serem formadas para o pleito de outubro vem sendo confirmada pelos observadores e analistas políticos de Mato Grosso consultados, nos bastidores, pelo Olhar Direto.
"A única certeza que eu tenho hoje, neste momento, é que o PP vai ter o mesmo papel que o PMDB já teve em outras eleições estaduais e até mesmo nacionais, no sentido de ser o fiel da balança e, dependendo do lado que pender ou da situação política e jurídica de seus principais líderes, terá papel decisivo", declarou um analista ouvido pela reportagem.
Comandado pela dupla José Riva, deputado estadual, e Pedro Henry, deputado federal, o PP é hoje a agremiação partidária com mais vida orgânica e com uma dinâmica significativa sob o aspecto de consolidação de candidaturas para as eleições proporcionais (de parlamentares estaduais e federais).
Seguramente, o PP é o partido mais estruturado de Mato Grosso e o único com condições de lançar chapas puras para disputar as 24 vagas da Assembleia Legislativa e as 8 de deputado federal.
E se tiver um pouco mais audácia, o PP pode inclusive alçar um voo maior e lançar candidato próprio para um dos dois cargos majoritários que estarão em jogo nas eleições deste ano.
"Engana-se quem pensa que o deputado Riva está sem condições de ser candidato a senador ou a governador (muito embora ele já tenha declarado que vai disputar a reeleição para a Assembleia Legislativa)", declarou um analista mais desavisado.
Riva enfrenta uma batalha jurídica sem precedentes por conta de graves denúncias feitas nos últimos anos, mas, diante de decisões e sentenças pouco ortodoxas, não pode se descartar a hipótese de ele conseguir disputar sem problemas a eleição de outubro, seja para qual cargo for.
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