Mais abastados pagam mais, diz Dieese

A taxa de inflação para a população de maior poder aquisitivo foi mais expressiva do que a para a de menor renda na Capital paulista em 2009. Segundo pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) por meio do Índice do Custo de Vida (ICV), enquanto a variação média acumulada do indicador foi de 4,05%, o índice para os mais ricos registrou taxa de 4,36% e o que retrata o custo de vida dos mais pobres teve variação de 3,75%.

Além do ICV geral, o Dieese calcula, mensalmente, mais três índices de inflação, segundo os estratos de renda das famílias paulistas. O primeiro grupo corresponde à estrutura de gastos de um terço das famílias mais pobres (com renda média de R$ 377,49); o segundo contempla os gastos das famílias com nível intermediário (renda de R$ 934,17). Já o terceiro reúne as famílias de maior poder aquisitivo (renda de R$ 2.792,90).

Segundo o Dieese, as famílias do segundo estrato conviveram com uma inflação acumulada de 3,55% em 2009. De acordo com o Dieese, o ICV do primeiro estrato foi negativo em 0,05%. No terceiro, de maior renda, a taxa de inflação foi de 0,14% e no grupo intermediário, o ICV passou de 0,61% para 0,00%.