Vice é trunfo para atrair DEM e PP
Embora os republicanos tenham se afastado parcialmente dos democratas, o secretário-geral do PR, Emanuel Pinheiro, afirmou ontem que também aposta no retorno do senador Jayme Campos (DEM) ao arco de aliança que viabiliza a candidatura de Silval Barbosa (PMDB).
Segundo ele, a definição sobre o candidato a vice de Silval depende, principalmente, das conversas com o DEM e com o PP, do deputado José Riva. Ambos os partidos não descartaram, de forma definitiva, a possibilidade de composição com o PR e PMDB.
“Está sendo muito comentada a possibilidade de a primeira-dama Terezinha Maggi ser a candidata a vice. Mas precisamos da definição sobre o arco de aliança para concretizar o que ainda são hipóteses”, avalia Pinheiro.
Para ele, o fundamental seria um candidato da Baixada Cuiabana, uma vez que os pré-candidatos Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB) possuem na Capital o maior colégio eleitoral. “O PP e o DEM possuem ótimos nomes”, afirma o secretário do PR, sem apontar quais as lideranças destas duas siglas que poderiam compor a chapa majoritária com o peemedebista.
Internamente, o PR articula os deputados estaduais Sérgio Ricardo e João Malheiros, e o prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos, para disputar o governo ao lado de Silval. A consulta sobre a possibilidade jurídica de a primeira-dama compor a chapa ainda não foi feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Uma resolução prevê que parentes de até terceiro grau não poderão se candidatar ao cargo de vice-governador nem mesmo tendo ocorrido o afastamento definitivo do governador.
Nesta semana, dirigentes do PR se reúnem para traçar um calendário de encontros regionais, que devem ser realizados após o Carnaval.
Comentários