Partidos começam mudança de planos visando as eleições
Partidos já mudam planos após a definição de Mauro Mendes
O efeito Mauro Mendes (PSB) já provoca mudanças de plano para outros partidos que desejam disputar a sucessão do governador Blairo Maggi (PR). Os oposicionistas, Democrata e Tucanos já admitem internamente a possibilidade de não se unirem no primeiro turno das eleições marcado para 3 de outubro. O prefeito Wilson Santos candidato do PSDB e o senador Jaime Campos do DEM deverão ser candidatos em separado para tentarem levar a disputa para o segundo turno, que no caso acontece no último domingo de outubro, 31.
Em princípio se mantém o entendimento de que o melhor nome na pesquisa a ser realizada em fevereiro, a ser anunciada em março, seja o candidato preferencial da coligação já consolidada em nível nacional, mas ainda capenga em nível estadual, mas os resultados das últimas pesquisas já demonstram a necessidade de mudança de estratégia por causa da candidatura do empresário Mauro Mendes que por ter disputado o segundo turno das eleições de 2008 em Cuiabá se tornou o principal adversário do tucano Wilson Santos (PSDB) que até o momento lidera as pesquisas de intenção de votos, mas com números módicos e sem expressividade por causa da distancia das eleições.
Outra questão que mexe com as oposições é o fato do nome do procurador da República, Pedro Taques, vir a somar na chapa socialista de Mauro Mendes como candidato ao Senado da República, numa das duas vagas que estarão em disputa. "Seria um reforço inestimável e ainda sem dimensão do impacto", disse um democrata.
Taques e Mendes se reuniram e conversaram sob sucessão. O procurador da República não esconde sua vontade de entrar para o mundo político e poder influenciar diretamente no Congresso Nacional onde são feitas as leis.
Outro nome de peso que vem sendo disputado por todos os partidos é o do procurador de Justiça, Paulo Prado, que soma além do fato de ser cuiabano de família tradicional mato-grossense, e ter tido um desempenho irrepreensível quando das duas gestões como procurador Chefe do Ministério Público Estadual.
Por fim o presidente do PPS, Percival Muniz, tenta convencer os Democratas de que uma eventual coligação com o PSB poderia sacramentar a disputa eleitoral de 2010. Aliado de primeira ordem do senador democrata Jaime Campos, Muniz desistiu de caminhar na oposição por causa do PSDB com quem sempre teve uma relação institucional de oposição, mesmo em nível federal acontecendo o inverso, ou seja, o PPS e o PSDB serem aliados.
Pelos menos os procuradores de Justiça, Pedro Taques e Paulo Prado em que pese ensaiarem uma pretensa disposição em serem candidatos as duas vagas para o Senado da República, sabem que enfrentarão dificuldades, até por causa dos altos índices de aprovação do governador Blairo Maggi (PR) também candidato a uma vaga no Senado na chapa do PMDB que tem como candidato ao governo, Silval Barbosa, além de outros nomes como a atual senadora Serys Marly e a possibilidade da candidatura do deputado federal, Carlos Abicalil.
Taques e Prado, no entanto, são beneficiados pela legislação, já que por ocuparem funções jurídicas são amparados pela Lei Eleitoral e pela Constituição Federal, além de legislações esparsas que permite a eles se filiares e se desincompatibilizarem de suas funções, apenas seis meses antes do pleito. Isto quer dizer que ambos os procuradores tem até abril para decidirem se vão ou não disputar.
Fora isso a própria legislação e avaliações jurídicas apresentam prazos divergentes quando se trata de eleições majoritárias (presidente da República; governador de Estado;
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