Pedro Taques pedirá desligamento da cadeira vitalícia no MPF, com salário mensal superior a R$ 20 mil, na esperança de virar senador
Taques deixa cargo vitalício e busca Senado
Taques atua em São Paulo, mas reside na capital mato-grossense. Ao mesmo tempo que entra na campanha rumo ao Senado, ele vai montar escritório para atuar como advogado, professor universitário e palestrante em Cuiabá, São Paulo e Brasília. Como um dos "operadores do direito", sua campanha eleitoral terá como bandeiras a luta por reformas estruturais e combate à corrupção. Para ganhar visibilidade eleitoral desde já, Taques tem percorrido alguns municípios para ministrar palestras, ouvir eleitores, segumentos organizados e antecipar seu plano de metas.
Uma outra decisão difícil do procurador da República está sendo a escolha de partido. Já conversou com líderes de várias agremiações e, por fim, demonstra simpatia por duas legendas: PDT e PV. Taques não desponta nas pesquisas de intenção de voto. Vai encarar páreo duro. Entre os pré-candidatos estão os petistas Carlos Abicalil e a já senadora Serys Marly, que enfrentam queda-de-braço dentro do partido, e o governador Blairo Maggi (PR), que renuncia ao mandato em 31 de março.
Há possibilidade também do ex-senador Antero de Barros recuar da corrida a deputado estadual para tentar vaga no Congresso Nacional. Também alimenta expectativa de disputar a senatória o procurador de Justiça do Estado e coordenador do Gaeco, Paulo Prado, ex-chefe do MPE por dois mandatos. Vão estar em jogo as cadeiras de Serys, senadora desde 2003, e de Gilberto Goellner (DEM), que virou parlamentar no início de 2008 com a morte de Jonas Pinheiro (DEM).
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