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Educação/Vestibular
Sexta - 08 de Janeiro de 2010 às 14:25

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Julia Chequer
Após cancelada, a prova do Enem foi aplicada aos estudantes nos dias 5 e 6 de dezembro.
Após cancelada, a prova do Enem foi aplicada aos estudantes nos dias 5 e 6 de dezembro.
As redações dos estudantes que fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) já foram todas corrigidas, de acordo com o Inep (órgão do Ministério da Educação responsável pelo exame).
 
A correção desta parte da prova foi finalizada na quarta-feira (6).
 
A nota da parte objetiva, que corresponde às 180 questões cobradas em dois dias de exame - 5 e 6 de dezembro - pode ser antecipada, segundo informações do MEC (Ministério da Educação).
 
O ministério não divulga uma nova data para soltar a nota do Enem. Mas a pasta já havia adiantado ao R7, anteriormente, que a pontuação pode sair até 15 de janeiro.
 
Oficialmente, o MEC estabeleceu até 5 de fevereiro como prazo para divulgar a pontuação conjunta do Enem (nota da parte objetiva somada com a redação).
 
A data tem duas razões: uma é a aplicação da TRI (Teoria de Resposta ao Item) em todas as provas. O processo é demorado, de acordo com o ministério.
 
Mais de 2,5 milhões de estudantes fizeram o Enem, após o vazamento da prova. Houve abstenção de cerca de 37,7% no primeiro dia de aplicação do exame, em 5 de dezembro. Ao todo, o índice de ausentes pode chegar a quase 40% dos 4,1 milhões de inscritos, o maior número da história da avaliação.
 
O segundo motivo para a escolha da data é evitar problemas eventuais, como o atraso na aplicação do Enem nas penitenciárias ocorrido na última terça-feira (5).

Como havia noticiado o R7, um grupo de 200 detentos inscritos na prova foram impedidos de fazer o exame na terça, nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Mais de 12 mil presidiários estavam inscritos para fazer a prova, que foi aplicada nos dias 5 e 6 de janeiro.
 
Como a prova deixou de ser realizada em várias unidades prisionais, porque faltaram cadernos de prova e fiscais, ela foi remarcada para os dias 13 e 14 de janeiro. A aplicação vai ser apenas para os cerca de 200 detentos que foram prejudicados.
 
Segundo o MEC, houve problema de extravio nas fichas de inscrição dos presos, que foram preenchidas em papel e, por isso, devem ter se perdido.




Fonte: do R7

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