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Economia
Sexta - 08 de Janeiro de 2010 às 09:19
Por: Sandra Manfrini

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O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse que o aumento do salário mínimo de R$ 465,00 para R$ 510,00, em vigor desde 1º de janeiro, deve beneficiar, direta ou indiretamente, mais de 40 milhões de brasileiros. Durante entrevista ele destacou que o grande ganho do novo mínimo é aumento de quase 10%, o que significa um ganho real (descontada a inflação do ano) de cerca de 6%, levando-se em conta que a inflação de 2009 deve ficar em torno de 4%.

 

"É um ganho importantíssimo para a economia. Isso mexe com os que ganham salário mínimo, os que ganham benefício da aposentadoria, os que têm o mínimo como referência do salário". Para o ministro, o grande diferencial e avanço do governo Luiz Inácio Lula da Silva foi o ganho real do salário mínimo. "Esse é o grande segredo do Brasil para dizer que, quando o trabalhador ganha bem, melhora para todo mundo", disse Lupi, lembrando que o aumento da renda acaba expandindo as vendas e, consequentemente, gerando mais empregos.

Questionado sobre os salários mínimos regionais, que muitas vezes ultrapassam em grande percentual o valor do mínimo nacional, Lupi disse que vê positivamente este fato. "O Brasil é um país com 27 diferentes Estados, com realidades diferentes. Não dá para comparar a pujança de Estados como Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo com de Estados que recentemente se emanciparam, que ainda não têm indústria forte, como Acre, Amapá. Acho positivo (os salários regionais) porque isso puxa a economia. O salário está no custo do produto que a empresa vende. A economia ganha, é mais dinheiro circulando, vende mais, gera mais emprego e produz mais riqueza".

Sobre o fato de este ano ser eleitoral e se alguns Estados não poderiam estar se aproveitando disto para dar um aumento ainda maior do mínimo, Lupi disse: "Ano eleitoral não pode ser impeditivo para dar um salário mais justo ao trabalhador. Salário é investimento".

Seguro-desemprego - Os pagamentos de benefícios do seguro-desemprego atingiram em 2009 o valor recorde de R$ 19,57 bilhões. Também foi histórico o número de trabalhadores beneficiados, 7,753 milhões de pessoas. Em 2008, os desembolsos totais somaram R$ 14,718 bilhões, beneficiando 7,1 milhões de trabalhadores.





Fonte: AE

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