PSB faz primeira reunião e promove uma caminhada
Na sede do PSB, na primeira reunião de 2010 para discutir as eleições deste ano, Mauro Mendes deixou claro que a decisão pela candidatura própria, ou por eventual composição com outros partidos, será tomada pelos correligionários e pelo presidente da legenda.
"Se eu sou ou não candidato é uma decisão de meus companheiros e do meu presidente".
Contudo, ele já falou como candidato, fez uma análise do cenário mato-grossense e apontou falhas na gestão do governo Blairo Maggi, do PR, partido do qual se desfiliou antes de migrar para o PSB. "Não posso compreender que um estado rico como Mato Grosso, com o Produto Interno Bruto que temos, possa apresentar problemas tão grandes como na área da saúde, não apenas em Cuiabá como no interior, e problemas no meio ambiente e geração de renda", cutucou.
Em seguida, o empresário reconheceu avanços em Mato Grosso, "obtidos pelos últimos governos", mas destacou que a população precisa de mais atenção, principalmente no interior. "Temos ilhas de prosperidade em meio a regiões que carecem de uma atenção muito grande do Estado".
Coligações - O presidente do PSB, deputado federal Valtenir Pereira, admitiu que conversou com o senador Jaime Campos (DEM) nesta semana, para possível composição na chapa encabeçada pelo empresário Mauro Mendes. Segundo Valtenir, além da frentinha formada com o PDT, PV, PPS, PCdoB, PMN, PRTB e PSC, o PSB vai conversar com todas as demais legendas e pré-candidatos ao governo, para oferecer as vagas de vice e de senador.
Inelegibilidade - Ao ser questionado sobre a possibilidade da Justiça Eleitoral impedir o registro de sua candidatura, Mauro Mendes reagiu de forma enérgica. "Não existe hoje nenhuma decisão judicial que tenha cassado minha candidatura ou me tornado inelegível. Houve uma decisão, mas o processo foi anulado pelo TRE", garantiu.
O processo a que ele se refere deve entrar na pauta do Tribunal Regional Eleitoral agora em fevereiro. Mauro Mendes é acusado de gasto ilícito na campanha, por distribuir bonés e camisetas com o seu nome, no pleito de 2008, quando disputou a prefeitura de Cuiabá.
De acordo com o advogado José Antônio Rosa, que defende a coligação Dante Martins de Oliveira, autora da denúncia, o TRE pode decidir pela inelegibilidade do empresário, o que impede sua candidatura ao governo.
Comentários