Cultivo de soja transgênica cresce em Mato Grosso
Apesar do plantio de soja transgênica no Estado mostrar um desempenho crescente, o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira, explica que essa tendência esbarra tanto na condição de logística como na difícil aceitação entre os produtores mato-grossenses. Ele aponta ainda que algumas regiões do Estado não possuem condições favoráveis ao escoamento desse tipo de produção. "O porto de Itacoatiara, no Amazonas, por exemplo, que é o principal para exportar a produção do Leste mato-grossense ao mercado europeu, é exclusivo para o transporte de soja não-transgênica".
Segundo o presidente da Aprosoja/MT, os municípios das regiões Norte e Sul mato-grossenses se destacam na produção do grão geneticamente modificado, ressaltando as cidades de Sinop, Lucas de Rio Verde e Nova Mutum. Outro empecilho para o desenvolvimento da soja transgênica no Estado, conforme o presidente, está na aceitação entre os produtores. Silveira diz que muitos sojicultores têm resistência quanto ao plantio dessa especialidade.
"Não há incentivos para que o agricultor plante a soja transgênica". A soja transgênica é uma planta resistente à aplicação do herbicida. Silveira acrescenta que essa variedade facilita o manejo, sendo cultivada em regiões propícias ao surgimento de ervas daninhas. Apesar disso, ele pontua que não há diferença entre as duas variedades quando o assunto é custo e produtividade.
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