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MT Eleições 2014
Quarta - 06 de Janeiro de 2010 às 06:34
Por: Ana Rosa Fagundes

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Dos 19 vereadores de Cuiabá, pelo menos sete querem concorrer ao cargo de deputado estadual na eleição de 2010. Nessa legislatura, são candidatos o presidente da Câmara, Deucimar Silva (PP), Francisco Vuolo (PR), Lúdio Cabral (PT), Toninho de Souza (PDT), Everton Pop (PP), Domingos Sávio (PMDB) e Levi de Andrade (PP), o Leve Levi. Na Eleição 2006, o Legislativo municipal conseguiu um recorde com quatro vereadores eleitos à Assembleia Legislativa e Câmara Federal.

Caso curioso é o do Partido Progressista. Os três vereadores do PP da Câmara Municipal de Cuiabá querem uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso: Deucimar Silva, Everton Pop e Levi de Andrade, o Leve Levi, são candidatos a deputado estadual nas eleições do ano que vem, pelo menos até agora.

No Legislativo, diferente do Executivo, os vereadores não precisam se desincompatibilizar do cargo para concorrem na eleição, o que acaba favorecendo a grande quantidade de vereadores querendo uma vaga na Assembleia. Mesmo que não consigam ser eleitos, têm seus cargos na vereança garantidos.

De acordo com Deucimar, o PP pretende eleger de seis a sete deputados estaduais. O vereador não se preocupa com a alta concorrência que vem da mesma base eleitoral e classifica como democrática a possibilidade dos três, que são do mesmo partido e da Câmara, serem candidatos.

A Câmara de Cuiabá é, tradicionalmente, uma escala na vida política de muitos que passam por ali. A cada quatro anos, na eleição para estadual, muitos vereadores tentam ser deputados. Os hoje deputados estaduais Sérgio Ricardo (PR), Guilherme Maluf (PSDB), Chica Nunes (DEM) e João Malheiros (PR) já foram vereadores de Cuiabá. O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), também já passou pela Câmara de Cuiabá antes de ser deputado estadual, federal e, por fim, chegar a ser prefeito da Capital.

Só na eleição de 2006, três vereadores por Cuiabá conseguiram se eleger deputado estadual. São eles: Chica Nunes, Guilherme Maluf e Walter Rabello. Este último, cassado por infidelidade partidária.

O salário de um deputado é de R$ 14,3 mil e mais R$ 30 mil para verba indenizatória; enquanto o vereador é de R$ 7.150 e mais R$ 9 mil para verba indenizatória.

O único vereador, declaradamente, que vai tentar outro cargo eletivo, que não a Assembleia, é Sérgio Cintra (PDT). Ele será candidato a deputado federal.

Quem fica feliz com a debandada de vereadores da Câmara são os suplentes de vereadores, que terão a possibilidade de assumir no Legislativo.

Na prática, para que suplentes assumam por um tempo, não só nas Câmaras, mas também na Câmara Federal, Assembléia e até Senado, muitos partidos realizam o sistema de rodízio. Se o parlamentar titular da vaga se ausentar por mais de 120 dias, o suplente assume. Desse modo, os que não conseguiram ganhar nas urnas o direito de ser titular assumem o cargo eletivo, pelo menos, por quatro meses.

Outro mecanismo é a saída de vereadores para assumirem pasta no Executivo. Caso este do vereador licenciado Edivá Alves (PSDB), que comanda hoje a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), e de Adevair Cabral (PDT), que assumiu a secretaria de Cultura. Eles deram lugar, assim, a Roosevelt Coelho (PSDB) e Sérgio Cintra (PDT).

CÂMARA FEDERAL – Também na Eleição 2006, o então vereador Valtenir Pereira (PSB) conseguiu se eleger deputado federal. Na década passada, o então vereador Lino Rossi foi eleito deputado federal. Porém, não conseguiu mais se reeleger a Câmara Federal.







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