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Casos de embriaguez ao volante aumentam 183%
Motoristas continuam infringindo a lei e dirigindo alcoolizados. Em Mato Grosso, a Polícia Militar (PM) registrou um aumento de 183% dos casos de embriaguez no trânsito durante a Operação Fim de Ano, realizada entre os dias 14 de dezembro de 2009 e 3 de janeiro deste ano. Em relação ao mesmo período da operação passada, este tipo de infração saltou de 42 para 119 casos em todo Estado.
Tudo a despeito da Lei 11.705, mais conhecida como Lei Seca, que está em vigor desde julho de 2008 e tem como objetivo impedir o consumo de bebidas antes de dirigir. Do total de ocorrências, o Comando Regional IV de Rondonópolis respondeu pela maioria dos casos, 35 deles. Já o de Cuiabá (CR1), que engloba outros municípios como Várzea Grande e Chapada dos Guimarães, por três.
Para o comandante do Comando Regional I, coronel Joelson Sampaio, que apresentou o balanço, por tendência, as pessoas procuram evitar as infrações quando as leis começam, mas voltam a infringir a legislação, apesar de informadas sobre a proibição. “Voltam a dirigir embriagadas”, comentou. “Em quase todos os comandos houve número de pessoas dirigindo alcoolizadas”, acrescentou.
Apesar disso, a quantidade de acidentes de trânsito teve uma redução de 1%: foram 1.068 na operação passada, contra 1.056 nesta última. O CR1 foi responsável por 273 casos.
De modo geral, houve um incremento de 11% nas ocorrências registradas, que subiram de 6.059 para 6.729. Mais uma vez, o CR1 respondeu por boa parte dos fatos, sendo 1.075 até os três primeiros dias deste mês.
O balanço da PM mostra ainda que houve um aumento expressivo na apreensão de entorpecentes, que subiu de 133 para 179 (35%). Só na Grande Cuiabá, foram 50 casos. Já o número de pessoas presas em flagrante subiu de 741 para 951 (28%) e as conduzidas para a delegacia reduziu de 3.212 para 3.166 (-1%). Ao todo aconteceram 107.249 abordagens,
Quanto aos homicídios, os dados da PM são parciais e referem-se somente a Capital e Várzea Grande. Na operação passada, segundo a PM, foram 19 assassinatos. Nesta última (somente até 31 de dezembro de 2009, o que representa três dias a menos), foram 16 (-16%). Porém, vale destacar que somente nos cinco primeiros dias deste mês já ocorreram oito homicídios entre as duas cidades. Os dois municípios também apresentaram diminuição nos roubos (-18%) e furtos (-9%).
De acordo com Sampaio, a explicação para os problemas na segurança passa pela sensação de impunidade, a reincidência, a necessidade de revisão da legislação penal e por questões educacionais e sócio-econômicas. “Infelizmente, as pessoas não saem dos presídios procurando trabalho e a tendência é a reincidência”, disse.
Como exemplo o coronel citou um artigo da revista Veja, que revela uma reincidência criminal de 80% no país. Na Grande Cuiabá, em 2009, foram expedidos mais de cinco mil alvarás de solturas.
Tudo a despeito da Lei 11.705, mais conhecida como Lei Seca, que está em vigor desde julho de 2008 e tem como objetivo impedir o consumo de bebidas antes de dirigir. Do total de ocorrências, o Comando Regional IV de Rondonópolis respondeu pela maioria dos casos, 35 deles. Já o de Cuiabá (CR1), que engloba outros municípios como Várzea Grande e Chapada dos Guimarães, por três.
Para o comandante do Comando Regional I, coronel Joelson Sampaio, que apresentou o balanço, por tendência, as pessoas procuram evitar as infrações quando as leis começam, mas voltam a infringir a legislação, apesar de informadas sobre a proibição. “Voltam a dirigir embriagadas”, comentou. “Em quase todos os comandos houve número de pessoas dirigindo alcoolizadas”, acrescentou.
Apesar disso, a quantidade de acidentes de trânsito teve uma redução de 1%: foram 1.068 na operação passada, contra 1.056 nesta última. O CR1 foi responsável por 273 casos.
De modo geral, houve um incremento de 11% nas ocorrências registradas, que subiram de 6.059 para 6.729. Mais uma vez, o CR1 respondeu por boa parte dos fatos, sendo 1.075 até os três primeiros dias deste mês.
O balanço da PM mostra ainda que houve um aumento expressivo na apreensão de entorpecentes, que subiu de 133 para 179 (35%). Só na Grande Cuiabá, foram 50 casos. Já o número de pessoas presas em flagrante subiu de 741 para 951 (28%) e as conduzidas para a delegacia reduziu de 3.212 para 3.166 (-1%). Ao todo aconteceram 107.249 abordagens,
Quanto aos homicídios, os dados da PM são parciais e referem-se somente a Capital e Várzea Grande. Na operação passada, segundo a PM, foram 19 assassinatos. Nesta última (somente até 31 de dezembro de 2009, o que representa três dias a menos), foram 16 (-16%). Porém, vale destacar que somente nos cinco primeiros dias deste mês já ocorreram oito homicídios entre as duas cidades. Os dois municípios também apresentaram diminuição nos roubos (-18%) e furtos (-9%).
De acordo com Sampaio, a explicação para os problemas na segurança passa pela sensação de impunidade, a reincidência, a necessidade de revisão da legislação penal e por questões educacionais e sócio-econômicas. “Infelizmente, as pessoas não saem dos presídios procurando trabalho e a tendência é a reincidência”, disse.
Como exemplo o coronel citou um artigo da revista Veja, que revela uma reincidência criminal de 80% no país. Na Grande Cuiabá, em 2009, foram expedidos mais de cinco mil alvarás de solturas.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/146928/visualizar/
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